Depois de 14 dias combatendo o incêndio no Parque Nacional Serra da Canastra, em São Roque de Minas, região Centro-oeste do Estado, as chamas deram uma trégua com a chuva que caiu no local nesta quinta-feira (20). A administração do parque informou que o último foco foi controlado na tarde de quarta-feira (19), mas que estavam em alerta, já que por duas vezes o fogo foi controlado e acabou ganhando força novamente. A Serra da Canastra conta com 200 mil hectares, equivalente a 200 mil campos de futebol. Foram queimados cerca de 100 mil hectares. Desses, 52 mil fazem parte do Chapadão, área com maior biodiversidade e que já pertence à União. No total, são 80 mil hectares de terras federais e 120 mil particulares que ainda devem ser nacionalizadas e os donos devidamente indenizados.   Segundo o chefe substituto do parque, Arnaldo Ferreira da Silva, a previsão é de que chova no local até a próxima terça-feira (25). “A vegetação da área não queimada deverá apresentar sensível brotação, diminuindo a probabilidade de início e propagação de novos focos de incêndio. Já a vegetação queimada deverá se recuperar em poucos dias, com vigorosa rebrota após o restabelecimento da umidade no solo”.   A brigada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que estava apoiado o local nos últimos dias, foi dispensada nesta quinta. E a brigada do Parque Nacional da Serra da Canastra entrou de folga enquanto durar a chuva, ficando de prontidão caso inicie novo incêndio, segundo a administração.   Outras dez unidades estaduais ainda seguem com problemas com incêndios, segundo levantamento feito pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente. O Corpo de Bombeiros informou que em seis delas, os militares, com ajuda de brigadistas, seguem com trabalhos de combate às chamas. Nas outras, os trabalhos são de rescaldo e monitoramento. Outras seis unidades tiveram o fogo extinto na quarta-feira (19).

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