Fícus do bairro Santo Agostinho também serão podados em breve

Rosildo Mendes - Hoje em Dia
20/03/2013 às 19:59.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:05
 (Carlos Roberto/Arquivo)

(Carlos Roberto/Arquivo)

Cerca de 12 fícus que compõem a paisagem da avenida Barbacena, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de Belo Horizonte, também está com os dias contados. Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente (SMMA) de Belo Horizonte que monitoram as espécimes afirmaram, na terça-feira (19), que as árvores estão em Estado Fitossanitário Péssimo (EFP) e também devem sofrer podas radicais ou supressão em breve. Cinquenta fícus da avenida Bernardo Monteiro, no bairro Santa Efigênia, já foram podados no mês passado. As árvores foram infectadas, há mais de um ano, pela mosca-branca, ocasionando um adoecimento com morte dos galhos e, em alguns casos, total da árvore.  Antes que os serviços de poda aconteça em outras regiões da cidade, o Movimento Fica Fícus (MFF) quer analisar o laudo técnico que mostra como está sendo feito o monitoramento dos fícus de Belo Horizonte. Segundo Patricia Caristo, representante do movimento, um biólogo indicado acompanhará os estudos e até os tratamentos dos fícus para tentar evitar as podas e as supressões. A prefeitura deu um prazo até esta sexta-feira (22) para o indicado pelo movimento se reunir com os técnicos da SMMA para analisar as próximas intervenções.    A aplicação de um inseticida nos fícus contaminados foi testado, no dia 4 de março, como o primeiro experimento para tentar dizimar a mosca-branca. O problema, explica Patricia, é que o material para o segundo experimento, no entanto, ainda não está disponibilizado. Segundo ela, a prefeitura argumentou, na última reunião, que os técnicos da SMMA não sabiam da necessidade de se obter uma autorização da Anvisa para utilizar o inseticida em área urbana, por isso não há previsão da sua aplicação em larga escala nas árvores doentes.   O biólogo e professor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Sérvio Pontes Ribeiro, defende a aplicação do inseticida, destacando que condena a supressão das árvores. “Não há nenhum fícus morto. Nem mesmo o mais prejudicado dos condenados pela avaliação da prefeitura. É possível ver pelos galhos. Se eles foram tomados pela praga com a aplicação do inseticida poderão ser recuperados”, afirma o especialista.   Pampulha   Um levantamento feito, no início deste mês, pelos técnicos da SMMA apontaram que há 125 fícus infectados pela mosca-branca, na Lagoa do Nado, na região da Pampulha. 

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