Movimento

Em meio à greve, aeroporto de Confins espera receber 400 mil passageiros neste fim de ano

Pedro Faria
pfaria@hojeemdia.com.br
21/12/2022 às 16:11.
Atualizado em 21/12/2022 às 16:20
Pico está estimado para segunda-feira (12), quando são esperados 31.870 passageiros e 284 voos, entre pousos e decolagens (Divulgação)

Pico está estimado para segunda-feira (12), quando são esperados 31.870 passageiros e 284 voos, entre pousos e decolagens (Divulgação)

A greve dos aeroviários, que acontece desde segunda-feira (19), não deve afetar a movimentação de passageiros esperada no Aeroporto de Confins neste fim de ano. Segundo a administradora BH Airport, mais de 400 mil pessoas devem passar pelos terminais do aeroporto entre 21 de dezembro e 3 de janeiro.

O valor representa quase a metade do número total de passageiros que são esperados para todo o mês de dezembro. Entre os dias 21 e 27, período que inclui o feriado natalino, são esperados aproximadamente 200 mil viajantes e quase 2 mil aeronaves em operação no terminal. Já durante o feriado de Réveillon, outras 200 mil pessoas devem transitar pelo aeroporto. O pico esperado é no dia 23, quando mais de 33 mil passageiros são esperados em Confins. 

Greve

A BH Airport espera que a greve não impacte o funcionamento dos voos no Aeroporto de Confins durante esse período movimentado. Hoje (21), os voos G31701 (Brasília), G31301 (Congonhas) e G31321 (Guarulhos) sofreram atrasos devido à paralisação. Ocorreu também o cancelamento do voo JJ3059, que viria de Congonhas. As ocorrências foram resolvidas ainda pela manhã.

Pilotos e comissários de voo entraram em greve nesta segunda-feira (19). Desde então, todos os dias, entre 6h e 8h as operações  são suspensas nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza.

A administradora do Aeroporto de Confins disse que possui um plano de contingência conjuntamente com as empresas aéreas e as autoridades aeroportuárias para ter o mínimo de impacto nos terminais de passageiros em situações de paralisação.

Os aeronautas reivindicam recomposição das perdas inflacionárias, além de um ganho real nos salários e benefícios. O sindicato da categoria argumenta que os altos preços das passagens aéreas têm gerado crescentes lucros para as empresas.

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