Pesquisador mineiro inova em dispositivo de análise sanguínea

Da redação
horizontes@hojeemdia.com.br
16/05/2016 às 11:54.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:27
 (Divulgação)

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A rede pública de saúde de Minas Gerais está próxima de ganhar um portante aliado para dinamizar a análise de amostras de sangue. Uma tecnologia desenvolvida pelo pesquisador mineiro Luiz Augusto Pinto, chamada de TLR ANFITECH, utiliza apenas uma gota para fazer análises de colesterol e triglicérides, por exemplos, com resultados na hora e em qualquer lugar.

Além de entregar os resultados de forma instantânea, a tecnologia ainda favorece a diminuição de custos, pois elimina a necessidade de se transportar as amostras de sangue para um laboratório central. Além disso, parcelas da população que não têm acesso a laboratórios cadastrados pelo SUS e Planos de Saúde também poderão ser atendidas.

O procedimento do exame é simples e semelhante ao de medição de glicose. “A gota de sangue coletada é misturada ao reagente específico e depois colocada no equipamento eletrônico, que faz a leitura e emite o resultado” explica Augusto. Em seguida, o dispositivo emite o resultado do exame na mesma hora.

O pesquisador atribui ainda, a eficiência do exame ao reagente que é misturado ao sangue.  O produto, também produzido por ele foi desenvolvido a partir de anticorpos sintéticos, sem a utilização de animais e com pouco impacto ambiental.

O projeto foi submetido ao programa pró-inovação em busca de apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). A linha de financiamento Pró-Inovação foi criada por meio da parceria Fapemig/BDMG com o objetivo de apoiar projetos de desenvolvimento com foco na inovação de produtos, processos e serviços de empresas instaladas em Minas Gerais.

Para que a tecnologia esteja disponível na rede pública, o TLR ANFITECH, ainda será submetido a alguns trâmites. O primeiro deles, diz respeito à solicitação de financiamento à Fapemig, de acordo com o pesquisador. Em seguida o projeto precisa ser testado nos hospitais públicos. Atualmente ele é utilizado em hospitais privados em São Paulo.

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