Dono do ataque mais eficiente do Campeonato Brasileiro, com 23 gols, o Atlético não tem nenhum jogador brigando diretamente pela artilharia da competição. Por outro lado, nas 11 primeiras rodadas, os gols estão bem divididos entre o grupo.

Isso mostra que o Galo não está refém de um único atacante, como aconteceu em 2009, quando também brigou pelo título da Série A.

Danilinho e Jô são os alvinegros que mais comemoraram. Cada um marcou quatro vezes. Ronaldinho Gaúcho (que fez mais um pelo Flamengo), Bernard, Escudero e Leonardo Silva vêm em seguida, com três. Guilherme fez dois e Marcos Rocha, um. De todos os setores da linha, os volantes são os únicos que ainda não conseguiram furar o bloqueio das defesas “inimigas”.

Em 2009, última vez que o Galo esteve perto de levantar a taça, mas acabou perdendo o fôlego na reta final, era nítida a dependência do atacante Diego Tardelli. Com 19 gols, ele foi artilheiro do Brasileiro, ao lado de Adriano, do Flamengo. Seu companheiro, Éder Luís, fez 12.

Mas havia um verdadeiro abismo entre os dois e os atletas atleticanos que vinham logo em seguida nesse quesito. O armador Evando e o lateral-esquerdo Júnior balançaram as redes apenas três vezes cada, e o Galo fechou 2009 com 55 gols marcados.

Líder isolado do Brasileirão, com 28 pontos, dois a mais que o Vasco, segundo colocado, a fase é tão boa que o Atlético tem até zagueiro entre os “matadores” e brigando por marca histórica.

Com os seis gols marcados no ano passado e os três desta temporada, Leonardo Silva precisa de apenas um para atingir os dez de Leandro Almeida, o defensor que se transformou no maior algoz dos goleiros adversários em brasileiros. A derrota por 1 a 0 para o São Paulo, na quinta rodada, além de ter sido o único tropeço até agora no Nacional, foi o jogo em que o Atlético passou em branco.

Para a partida desta quinta-feira (26) contra o Santos, às 21 horas, no Independência, o técnico Cuca não poderá contar com o volante Leandro Donizete, suspenso. Serginho deverá ser o substituto.

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