Como já era esperado pela promotoria, Bruno Fernandes não vai responder às perguntas da acusação. A declaração foi feita pelo jurista Lúcio Adolfo, que defende o goleiro, após os trinta minutos concedidos para o atleta conversar com os advogados fora do plenário. Bruno se sentou à frente da juíza Marixa Fabiane e ao lado dos jurados. Cabisbaixo e abatido, ele ouviu as declarações do advogado de defesa. Adolfo se dirigiu aos jurados ao explicar que o silêncio do goleiro às perguntas da acusação é uma orientação da defesa e, não, uma decisão pessoal do réu.

Ele pediu para que os jurados não interpretem mal essa postura. "Ele vai ficar calado e, peço para que entendam...isso é para ele não ter que ficar falando 'nada a declarar' e só responderá às perguntas de sua excelência e dos jurados, se fizerem perguntas", afirmou. O goleiro ainda não responderá eventurais perguntas de advogados dos co-réus do processo também.

Em seguida, a juíza leu as acusações feitas pelo Ministério Público que o apontam como mandante da morte de Eliza e também de desaparecer com o corpo dela.  A denúncia conta o passo a passo do caso. Desde quando Eliza Samudio conheceu Bruno e engravidou até a sua morte. O goleiro ouviu a leitura atentamente e chorou muito.
 

Compartilhar