Fábula aborda valores humanos à ‘moda egípcia’

Ana Paula Lima
apaula@hojeemdia.com.br
17/04/2016 às 16:39.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:59
 (Ilustração de Anuska Allepuz/ Reprodução)

(Ilustração de Anuska Allepuz/ Reprodução)

Recorrer a fábulas para falar de temas como lealdade e ganância é comum. Mas fazer isso enquanto divulga uma cultura completamente diferente da nossa, com um texto delicioso, é uma habilidade de poucos, talvez pouquíssimos, autores infantis.

Sorte nossa que um deles vive no Brasil. É Ilan Brenman, que assina o ótimo “O faraó e o homem dos figos”, recém-lançado pela editora SM.

Adaptação de um conto popular egípcio, o livro nos apresenta o drama de um humilde comerciante que um dia vê a figueira que tem no quintal de casa carregada de frutos suculentos.

Apesar da fome, ele resiste ao impulso de devorá-los e decide consultar um conselheiro para saber como agir. Para a própria surpresa, é orientado a oferecer os figos ao faraó, sem ter a mínima ideia das reações que vai despertar em “vossa majestade” e nos conselheiros que rodeiam o todo-poderoso.

Inspirado em conto popular, drama mostra comerciante convencido a doar frutos a um soberano

Não bastassem a leitura fácil e atraente e as belas ilustrações de Anuska Allepuz, o livro também tem o mérito de inserir no mundo das crianças termos como hieróglifos e escribas, tudo bem explicadinho. Também faz referência a Amon-Rá, o deus-sol.

A indicação etária é para crianças a partir de 11 anos, o que não impede que pais explorem a história e os ensinamentos, claro, junto aos mais jovens.

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