Galo e Raposa: dois gigantes em busca de uma mesma glória

Felipe Torres - Hoje em Dia
24/01/2014 às 08:23.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:33
 (Andre Brant e Lucas Prates)

(Andre Brant e Lucas Prates)

Treze de abril de 2014, decisão do Campeonato Mineiro. O Mineirão, ou Independência, está lotado. Em campo, o Atlético, de Ronaldinho Gaúcho, luta pelo tricampeonato, o que não acontece desde a década de 1980. Mas o Cruzeiro, comandado por Éverton Ribeiro, promete acabar com a hegemonia do rival e levantar a taça. As ruas de Belo Horizonte parecem desertas. Se ouve apenas os gritos de “Galo” e “Zêro”, reforçados pelo barulho dos foguetes.

Alvinegros e celestes fecharam a temporada 2013 como as sensações do futebol nacional. O Galo se tornou o dono da América do Sul, ao levar a sonhada Copa Libertadores. A Raposa reinou no país e comemorou o título do Brasileirão, com sobras. Portanto, todos esperam que o Estadual deste ano seja dominado pelos grandes da capital, e a final coloque os “inimigos” em rota de colisão.

Os torcedores do América e dos representantes do interior podem até argumentar que Atlético e Cruzeiro vão priorizar a Libertadores, prevendo alguma chance de ficar como caneco. Eles só precisam se lembrar que a dupla previu o calendário apertado e se reforçou.

Base reforçada

A Raposa trouxe o meia Marlone, o lateral Samudio, o volante Rodrigo Souza e o atacante Marcelo Moreno. O clube ainda deve oficializar o zagueiro Vilson, que se recupera de lesão. Nenhum dos titulares na campanha vitoriosa da última Série A saiu. Isso mostra a qualidade que o técnico Marcelo Oliveira tem nas mãos.

O treinador confirmou que, na estreia, diante da URT, neste domingo, às 17h, no Mineirão, pela primeira rodada, utilizará força máxima. “Precisamos de ritmo”, justifica Marcelo Oliveira.

O Galo mudou o comando, mas manteve a base. Cuca arrumou as malas e seguiu para a China. Paulo Autuori desembarcou em Vespasiano. O novo comandante já avisou que aproveitará o “legado” do antecessor. Para melhorar o cenário, o maior ídolo da história recente do alvinegro permaneceu. Ronaldinho renovou o contrato por mais uma temporada.

Chegaram ao Atlético o volante Claudinei e o lateral Pedro Botelho. Atletas emprestados também estão de volta, entre eles o atacante André, o volante Fillipe Soutto e o meia Renan Oliveira. As baixas foram o “zagueiro” Gilberto Silva, o lateral Júnior César e o centroavante Alecsandro.

Os reservas do Galo tendem a pegar o Minas Boca, na Arena do Jacaré, na próxima quarta-feira, às 19h30, na estreia do time.

“Sabemos que é muito difícil competir com Atlético e Cruzeiro, mesmo com a participação na Libertadores. Os elencos são muito bons e não faltam opções. Mas queremos incomodar”, avisa João Carlos, técnico do Minas Boca, de Sete Lagoas.
 

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