Patrocinador rejeita responder acusações de favorecimento ao Verdão

Gazeta Press
11/07/2012 às 08:14.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:28

  Empresa evita falar sobre acusações do zagueiro Pereira, do Coritiba. A Kia Motors evita prolongar a polêmica aberta pelo zagueiro Pereira, do Coritiba, de um suposto favorecimento ao Palmeiras na final da Copa do Brasil. O defensor levantou dúvidas pelo fato de a montadora ser patrocinadora oficial do time paulista e, ao mesmo tempo, parceira da competição nacional. A assessoria de imprensa da Kia Motors comunicou que "a empresa não quer se manifestar por não ter nenhum tipo de ingerência no trabalho do Palmeiras e nos resultados da Copa do Brasil".   As palavras de Pereira foram registradas na quinta-feira após o jogo de ida da final da Copa do Brasil, com vitória de 2 a 0 do Palmeiras na Arena Barueri. Os dirigentes paranaenses reforçaram as reclamações. Na ocasião, o Coritiba reclamou da arbitragem Wilton Pereira Sampaio, do quadro de Goiás, em relação a irregularidades nos gols dos paulistas e até em um possível pênalti em Tcheco.   O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, teve uma reação imediata sobre as palavras do adversário. O ex-volante citou, inclusive, a perda de Valdívia, expulso em Barueri, para o confronto de volta marcado para a noite desta quarta-feira no estádio Couto Pereira, em Curitiba.   "Nesta campanha da Copa do Brasil, tivemos jogos muito mais difíceis (com arbitragem), sofrendo gol com jogador estando cinco metros na frente, não tendo pênaltis claros marcados... Se o patrocinador influenciasse em alguma tomada de posição, não teríamos sofrido tudo isso e o Valdivia não teria sido expulso. Não chegamos até aqui por fatores externos", avisou.   As acusações contra o Palmeiras não são novidade no futebol brasileiro: também foram registradas na época da parceria com a Parmalat, durante a década de 90. Na ocasião, o Verdão incomodou os rivais com títulos estaduais, nacionais e até a Copa Libertadores da América de 1999 e nada nunca foi provado.   Para o jogo de volta da decisão da Copa do Brasil, o Palmeiras carrega uma importante vantagem na luta pelo título. No estádio Couto Pereira, o Verdão pode até perder por dois gols de diferença, desde que balance as redes pelo menos uma vez (placares de 3 a 1, 4 a 2, etc). Ao Coxa, resta apenas a opção de uma vitória por três gols de diferença. Se vencer por 2 a 0, a decisão vai para os pênaltis.   Nesta quarta-feira, a arbitragem da decisão estará sob a responsabilidade de Sandro Meira Ricci. O representante do quadro do Distrito Federal será auxiliado por Alessandro Rocha Matos, da Bahia, e Carlos Berkenbrock, de Santa Catarina. Nielson Dias, de Pernambuco, fica como reserva e Roberto Braatz, desafeto do técnico palmeirense Luiz Felipe Scolari, será o assessor da arbitragem.

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