Investigação

'Quadrilha do café' é acusada de sonegar R$ 340 milhões em Minas e outros crimes

Investigados podem responder por associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
27/02/2024 às 15:28.
Atualizado em 27/02/2024 às 16:41
Associação criminosa seria especializada em fornecimento de serviços ilícitos para sonegação de ICMS no setor do café em Minas (MPMG / Divulgação)

Associação criminosa seria especializada em fornecimento de serviços ilícitos para sonegação de ICMS no setor do café em Minas (MPMG / Divulgação)

Um grupo econômico de venda de café na região de Varginha, no Sul de Minas, é investigado por sonegação fiscal. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é que, até o momento, R$ 340 milhões tenham sido sonegados.

Durante a operação “Coffee Break”, realizada nesta esta terça-feira (27), foram cumpridos mais de 10 mandados de busca e apreensão, sendo 12 deles em Varginha e outro em Botelhos.

Conforme o Ministério Público, além da sonegação fiscal, os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

O grupo investigado estaria vendendo café sem a emissão de documentos fiscais obrigatórios, substituindo o real vendedor em operações interestaduais, além de fazer triangulação fictícia de notas fiscais e emissão de notas falsas para controle de estoque.

O esquema criminoso, segundo o apurado, é bastante sofisticado, contando com planejamento e controle das operações simuladas, tudo com o objetivo de conferir aparência passar credibilidade às fraudes, atrapalhando a fiscalização.

Foram alvo de busca e apreensão as residências dos gestores do grupo que se beneficia da fraude e dos membros da associação criminosa, bem como as empresas utilizadas no esquema .

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