Quer estudar nos Estados Unidos? O Hoje em Dia te mostra como isso é possível

Álvaro Castro
acastro@hojeemdia.com.br
06/04/2016 às 18:29.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:49
 (Divulgação)

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A oportunidade de estudar nos Estados Unidos pode ser mais possível do que as pessoas imaginam. As formas de ingresso em instituições de ensino são as mais diversas. Nesta sexta-feira (8) Belo Horizonte recebe a 2ª edição da feira EducationUSA, que reúne uma série de universidades norte-americanas e auxilia estudantes brasileiros a encontrar um lugarzinho na terra do Tio Sam, além de ajudar as instituições de ensino na busca por alunos brasileiros.

"Um dos principais interesses das universidades dos EUA é na diversidade", explica Bianca Macena, diretora do EducationUSA no Brasil, e que estudou nos EUA. "O ensino superior nos EUA é referência global, principalmente por sua flexibilidade e excelência. Nestes mais de 10 anos de feira, podemos dizer que os brasileiros já estão entre a maioria dos que buscam pela carreira internacional”, completa.

O EducationUSA é a fonte oficial de informações sobre estudos nos Estados Unidos e possui 29 escritórios no Brasil. As feiras acontecem em abril e em setembro em diversas cidades do país e presta serviços tanto a alunos interessados, como também a universidades e escolas brasileiras e norte-americanas.

Atualmente são 23.675 mil alunos brasileiros nos EUA, um aumento de 78% em relação a 2015.

Quais são as formas de estudar nos EUA?

Existem, atualmente quatro principais modalidades de estudo nos EUA, pensando em alunos que já concluíram o ensino médio. São elas:

- cursos de inglês
- cursos de curta duração
- programas de graduação
- programas de pós-graduação, mestrado e doutorado.
 
Cada uma das escolhas leva a uma série de documentos e exigências que precisam ser cumpridas.

Para os cursos de graduação, por exemplo, o processo é diferente do brasileiro. Aqui, apenas uma prova possibilita o estudante a ingressar em uma universidade, e o aluno já escolhe a carreira no momento da inscrição. O sistema norte-americano é diferente, com dois anos de ciclo básico até que a carreira seja escolhida. Nos EUA o aluno escolhe se candidatar à universidade, enquanto no Brasil ele se candidata ao curso específico.

Para pleitear uma vaga, o candidato precisa:

- Pesquisar e escolher as instituições para as quais vai fazer o application;
- Fazer um cronograma com prazos e documentos específicos pedidos por cada instituição;
- Fazer os testes exigidos—SAT ou ACT, SAT Subject tests, e TOEFL ou IELTS;
- Preencher formulários de inscrição e formulários complementares;
- Escrever redações;
- Pedir aos seus professores cartas de recomendação;
- Traduzir históricos escolares;
- Providenciar formulários e documentos financeiros.

Tenha sempre em mente que os documentos e provas pedidos pelas universidades podem variar de uma instituição para outra. Por isso, é importante certificar-se dos requisitos específicos de cada universidade para a qual pretende fazer o application.

No caso de cursos de pós graduação, como mestrado e doutorado, existem algumas especificidades de acordo com o curso e a universidade escolhida. Elas mudam de acordo com o tipo de curso, que também podem ter durações variadas.

Para fazer a inscrição, fique atento às orientações:

- Pesquisar e escolher as instituições para as quais vai fazer o application;
- Fazer um cronograma com prazos e documentos específicos pedidos por cada instituição;
- Fazer os testes exigidos—GRE ou GMAT, e TOEFL ou IELTS;
- Preencher formulários de inscrição e formulários complementares;
- Escrever redações;
- Pedir aos seus professores/chefes cartas de recomendação;
- Traduzir históricos escolares.

Aqueles que querem mais informações sobre o trabalho da EducationUSA poderão comparecer na edição de BH da feira que acontece nesta sexta-feira (8) das 17 às 20 horas No Hotel Mercure com entrada franca. Mais informações podem ser vistas no http://educationusa.org.br/site/.

Sobre os diversos passos para se ingressar em uma instituição norte-americana, Bianca conta que não existe um peso maior do currículo, provas ou histórico. Trata-se de um processo holístico onde todas as variáveis serão analisadas. Contudo, em ambos os casos é pedido ao aluno uma redação de admissão. é nesse ponto em que ele pode fazer a diferença.

"Quando a gente fala das provas e do histórico é o aluno em forma de números. A carta de recomendação é o olhar de outra pessoa. O essay (redação) é o único quesito desse processo em que o aluno se mostra por inteiro, com suas próprias palavras, é um documento totalmente dele. O essay não tem mais peso, mas é um dos pontos que trabalhamos bastante. Como ele vai se mostrar para se diferenciar e mostrar que deve ser aceito. Então não significa que se ele tiver uma nota vermelha já está descartado de cara, esse conjunto de informações que coloca o aluno dentro da universidade escolhida", explicou Macena.

Alguns benefícios de estudar nos EUA

- Flexibilidade na montagem de seu currículo universitário, já que a escolha da formação se da após dois anos de ciclo básico

- A possibilidade de participar de clubes diversos dentro das instituições, como xadrez, engenharia, matemática, alunos internacionais. Esses clubes enriquecem a vivência e acrescentam experiências na formação que não seriam adquiridas apenas com o ensino

- A diversidade. As salas de aula com alunos do mundo inteiro

Validando o seu diploma

Após a formação concluída nos EUA, os alunos precisam validar seu diploma junto ao Ministério da Educação (MEC). Toda a revalidação tem que ser feita junto a uma instituição pública no Brasil. Os alunos precisam verificar como é a grade daquele curso que ele está se formando. "É um processo burocrático. Ele precisa achar uma universidade com um programa similar", explicou Bianca.

No caso de cursos que tenham disciplinas que não tenham equivalência, a instituição pode escolher aceitar, no caso de empresas, por exemplo. Outra possibilidade, dependendo do caso,é o aluno cursar a disciplina que não tem equivalente no país para que o diploma possa ser validado.

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