Ministro defende mais capital estrangeiro em aéreas

Ricardo Brito
09/04/2013 às 11:24.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:40

O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, voltou a defender nesta terça-feira o aumento da participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras. Franco disse que hoje em dia existem instrumentos para garantir uma boa gestão das companhias, mesmo com a eventual elevação de recursos externos. Atualmente, o porcentual máximo dessa participação é de 20%.

"Nós temos que cuidar dessas questões, têm que ser adequadas aos tempos que a gente vive", afirmou o ministro, em audiência pública na Subcomissão Temporária de Aviação Civil do Senado, que entregou a ele as conclusões de um ano de trabalho.

Moreira Franco comentou que o Ministério pediu ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estudos sobre a situação financeira das companhias aéreas brasileiras. Ele disse que é preciso sair do "achismo" e de "opiniões jogadas ao vento" em relação às dificuldades apresentadas pelas empresas. "(Vamos) Fazer um esforço conjunto no sentido de garantir que nós tenhamos companhias robustas, porque sem companhias robustas não teremos serviços adequados", afirmou.

Moreira Franco disse ainda que o maior desafio do setor é promover uma "mudança cultural" no tratamento do usuário do sistema, garantindo aos clientes "segurança, qualidade de serviço e preço". Ele destacou que milhões de pessoas ascenderam ao consumo e têm viajado de avião. O ministro afirmou que é preciso melhorar a qualidade dos grandes aeroportos e também da aviação regional, para a qual a presidente Dilma lançou um pacote de construção de 270 aeroportos para garantir o transporte em todo o País de pessoas localizadas a pelo menos 100 quilômetros de uma cidade com aeroporto.

O ministro lembrou que na quarta-feira ocorrerá uma reunião de um comitê criado pelo governo federal a fim de estender a jornada de 24 horas para aeroportos que cuidam de transportes de carga por via aérea. O encontro deve contar com a presença de representantes da Polícia Federal, Receita Federal e Anvisa.
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