(Reprodução / Redes Sociais)
O suspeito de assassinar o sargento da PM Roger Dias, durante uma abordagem policial no início do mês, foi denunciado pelo Ministério Público nesta sexta-feira (26). A promotoria entende que o homem - que cometeu o crime após ter deixado a prisão, beneficiado pela "saidinha de Natal" - deverá responder por homicídio triplamente qualificado. Ele também foi denunciado por tentar matar outro policial militar.
Para o MP, há qualificadoras do crime - condições que podem aumentar a pena do suspeito, caso ele seja condenado na justiça. Entre elas, uso de "recurso que impossibilitou a defesa da vítima", "crime praticado contra agente de segurança pública no exercício das funções" e "crime praticado para garantir a impunidade de um crime anterior".
Na noite do homicídio, policiais militares em patrulhamento no bairro Minaslândia, na região Norte de Belo Horizonte, receberam informações de que indivíduos que teriam praticado um roubo de veículo estariam portando armas de fogo. Foi feita, então, uma tentativa de interceptação do veículo.
Os policiais deram ordem de parada ao motorista, mas ele fugiu dirigindo em alta velocidade. Perseguido, bateu em uma motocicleta na avenida Risoleta Neves, depois em um poste, e acabou abandonando o carro junto com o comparsa.
Ao perseguir a dupla, o sargento Roger Dias deu o comando para que os homens se deitassem no chão. Foi quando o suspeito sacou uma arma de fogo e baleou o policial na cabeça. Em seguida, acertou novamente o sargento, já caído no chão. Socorrido, Roger Dias não resisitiu e teve morte cerebral no hospital. Ele deixou a esposa e uma filha de 5 meses.
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