Handebol feminino conta com torcida a favor contra a Noruega na estreia olímpica

Demétrio Vecchioli
06/08/2016 às 09:18.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:11


Serão sete jogadoras na quadra e 12 mil nas arquibancadas da Arena do Futuro na estreia do handebol feminino na Olimpíada do Rio, às 9h30 deste sábado. Este é o trunfo que o treinador dinamarquês Morten Souback acredita ter na partida contra a Noruega, atual campeã mundial e ouro nas duas últimas Olimpíadas (Pequim-2008) e Londres-2012).
Em condições normais, as norueguesas são favoritas. Mas como o Brasil tem uma seleção com rendimento ascendente e joga em casa, no já apelidado "caldeirão do futuro", uma vitória é esperada pela delegação, apesar do discurso pessimista de Morten Souback após o treino da última quarta-feira, quando falou que uma derrota na estreia não seria inesperada.
Em entrevista depois do reconhecimento da Arena do Futuro, no Parque Olímpico (Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio), o técnico disse que o importante é chegar entre os quatro semifinalistas para então disputar a vaga na final e a medalha de ouro. Mesmo que haja derrotas no meio do caminho. "Este tem que ser o foco, independendo de perder o primeiro (jogo)", disse.
Destaque da seleção, a armadora Duda Amorim pensa diferente do treinador. Ela disse considerar que, em relação a Londres, a seleção brasileira está "um pouquinho melhor", pois desta vez "a gente treinou bem mais" e que a participação dos torcedores será fundamental para a seleção render bem na estreia.
"A gente é mais madura dentro de quadra. Já sabemos mais ou menos o que esperar desta Olimpíada. Acredito que a torcida mais ajuda do que pressiona. É muito energia. Tem que usar isso a nosso favor", afirmou ela, que, aos 29 anos, disputará a sua terceira Olimpíada.
A seleção brasileira vem em ascensão desde Londres, quando ficou na sexta colocação. Em 2013, conquistou pela primeira vez o Campeonato Mundial, derrotando a Sérvia na final. Diante da torcida, a expectativa no grupo é que possa ir além disso nos Jogos do Rio.
Para a goleira Mayssa Pessoa, de 31 anos, o "primeiro jogo vai ser bem difícil porque a gente sabe como elas (norueguesas) jogam e elas sabem como a gente joga". Em sua segunda Olimpíada, ela diz que "tem que ter um troco agora", referência à eliminação do Brasil pela Noruega em Londres-2012.
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