As férias escolares estão aí e um assunto continua recorrente em muitas famílias: a primeira viagem de crianças e adolescentes sem a presença dos pais. Embalado em emoções e sentimentos (que não são poucos) dos pequenos diante do tema, o autor Caio Riter lançou recentemente “Bia e Nando – Longe de Casa” (editora Compor).
O livro, que ganhou forma a partir de lembranças de infância do próprio escritor, conta a história dos irmãos Bia e Nando, que embarcam em um passeio junto com os colegas de escola e têm que lidar com situações novas, experiências inimagináveis e a saudade gigantesca de casa.
“Viajar é sempre bom. Quando criança, certa vez, viajei com a escola, assim como a Bia, o Nando e seus amigos. Foi um momento bacana pela aventura longe de casa; triste por estar pela primeira vez sem meus pais por perto. Escrevi este livro para voltar no tempo dessa viagem da minha infância e vivê-la de novo, junto com meus personagens”, justificou o escritor gaúcho.
Expectativa
A história da viagem é explorada em um contexto maior, situando o pequeno leitor sobre o cotidiano de Bia e Nando, a convivência deles com a família, o dia a dia escolar. Tudo isso cria uma expectativa tanto para os personagens quanto para o leitor, que torce para que o dia da viagem aconteça logo, situação mais que normal quando a gente quer muito que algo bom aconteça.
De repente, a data da viagem chega meio sem avisar. Abraços, despedidas, a viagem e mil expectativas. O encontro com o mar não só reacende na garotada a vontade de nadar, mergulhar, mas também a pensar em algo imaginativo bem bacana e que estimulasse um cientista a criar, desafio proposto pela professora de Ciências. Assim como Júlio Verne que escreveu em seu livro “20.ooo Léguas Submarinas” sobre o navio Nautilus, pilotado pelo Capitão Nemo, que nadava por baixo das águas, e que motivou cientistas a criarem o submarino.
Entre aventuras e surpresas, a força da amizade e da saudade.

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