Marca da “Hélice” lança no brasil a nova geração de seu topo de linha

Marcelo Ramos
miramos@hojeemdia.com.br
20/05/2016 às 19:21.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:32
 (BMW/Divulgação)

(BMW/Divulgação)

SÃO PAULO (SP) – O bom desempenho do segmento de automóveis de luxo em 2015 tem encorajado as chamadas “marcas premium” a expandir seus portfólios por aqui. A BMW tem seguido essa toada e acaba de apresentar a nova geração do Série 7, que chega ao Brasil menos de um ano após o lançamento global.

Com mais cinco metros de comprimento e quase duas toneladas, o sedã será oferecido por aqui na versão 750 Li M Sport, equipada com motor V8 de 450 cv. É a segunda opção mais sofisticada da linha, ficando abaixo apenas da M760 Li, com seu gigantesco V12 de 610 cv, que chegaria aqui com preço ainda mais superlativo. Mas isso não desabona o 750 Li. O sedã da Baviera chega a assustar de tanto conteúdo embarcado, com direito a nada menos do que cinco telas, câmeras por todos os cantos, visão noturna e até mesmo térmica, além de outros recursos que parecem ter saído do cinema. 

A sexta geração do Série 7 chegou ao mercado há poucos meses para ocupar o topo da gama BMW. Como é de praxe, o modelo chega repleto de novidades e tecnologias que descerão os degraus da pirâmide hierárquica da marca no futuro.

O Série 7 abusa de tecnologias e firulas que podem até soar fúteis para a grande maioria do público, mas são conteúdos exigidos por quem paga R$ 710 mil por um automóvel. No entanto, também expõe equipamentos como câmera com visão noturna e sensor de calor de alta definição com alcance de 600 metros, assim como sistema controle de cruzeiro adaptativo (ACC), que não apenas mantém uma distância segura do automóvel à frente, mas também é capaz de parar completamente o carro e acelerar novamente sem a interferência do motorista, que apenas precisa se ater à direção.

O Série 7 ainda oferece sistema integrado com o conjunto de câmeras e GPS capaz de fazer uma leitura da roda, analisar topografia e ondulações da pista, ajustar suspensão, freios, transmissão e regime do motor para manter o melhor comportamento dinâmico e conforto. Ou seja, ele pode prever depressões na pista e ajustar a carga da suspensão a ar, assim como saber que há uma ladeira e aumentar a oferta de torque, dentre outras percepções.

Mimos

Se a vida do motorista é mansa no 750 Li, quem viaja atrás tem todo o conforto que o dinheiro pode pagar. As duas poltronas largas contam com ajustes elétricos que permitem reclinar e acionar o apoio para os pés, além de contar com massageador e aquecedor. Há duas telas de 10,3 polegadas nos encostos dianteiros com TV digital e Blu-ray. Tudo é controlado pelo Touch Control, uma pequena tela destacável que funciona como um tablet para gerenciar as funções internas. Vale lembrar que ainda há uma mesinha retrátil e refrigerador entre as poltronas. Caso o leitor tenha interesse, o 750 Li é equipado com um V8 biturbo 4.4 litros de 450 cv, transmissão automática de oito marchas e tração integral. Ou seja, além de aristocrático, ainda anda como um carro esporte.

Novo presidente

A apresentação do 750 Li foi comandada pelo novo presidente da BMW do Brasil, o português Helder Boavida. O executivo esteve à frente da filial portuguesa durante a crise europeia em 2008 e, posteriormente, no comando das operações da marca no México. Para ele, a economia do Brasil tende a se restabelecer em 2019. 

“As mudanças no governo tendem a ter impacto positivo na economia. Nosso plano para o Brasil é de longo prazo, mas já adotamos ajustes como a exportação do X1 para os Estados Unidos, que tem tido demanda alta pelo modelo e contribui para o êxito produtivo da fábrica de Araquari (SC)”, explica.

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