Especialista dá dicas para vencer a angústia do primeiro emprego

Iêva Tatiana - Hoje em Dia
01/05/2014 às 09:10.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:23
 (Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

(Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

A entrada no mercado de trabalho é uma das etapas mais angustiantes da vida de um profissional. E as dúvidas para quem não tem experiência são muitas. Desde a escolha da formação acadêmica, passando pela elaboração do currículo e pela postura durante as entrevistas, até o comportamento ideal no novo emprego.    Segundo a coaching e presidente da Dasein Executive Search, Adriana Prates, um passo importante para quem está no início da carreira são os testes vocacionais, comumente oferecidos em universidades e por profissionais especializados nesse tipo de orientação.   “Eu acredito que isso seja importante. E fica a dica para os jovens: ouçam mais seus pais e amigos próximos, porque eles percebem, desde quando somos pequenos, se temos mais aptidão para lidar com gente, música ou tecnologia, por exemplo. Esses sinais alimentam o que o jovem vai decidir no futuro”, afirmou Adriana Prates, que foi entrevistada pelo programa Central 98, da rádio 98FM, na última quarta-feira (30), véspera do Dia Mundial do Trabalho.   Transparência   De acordo com ela, a próxima etapa é a inserção da experiência no currículo. A coaching ressalta a importância de ser sincero e direto quanto às informações repassadas, evitando, assim, a propaganda enganosa.   “O que é um currículo? Um convite. Ou seja, é preciso fazê-lo de maneira charmosa, muito focada, de modo que o empregador bata o olho e saiba onde é a festa, o que devo vestir, o que devo ser. É baseado nesse currículo que a pessoa começa a avaliar quem é você”.   Quanto à pretensão salarial, Adriana é enfática: evite. Para ela, esse tipo de informação pode gerar desconforto, de modo que o profissional não consiga o valor almejado ou receba aquém daquilo que a empresa costuma pagar aos seus funcionários.   Prática   Já na etapa das entrevistas, os candidatos devem usar o bom senso e evitar o exagero, seja nas roupas, no perfume ou na maquiagem. A sugestão de Adriana é que seja feita uma pesquisa prévia acerca da empresa na qual pretende-se trabalhar, até mesmo para conhecer o ambiente onde será realizada a entrevista com o recrutador.   “No currículo, cabe a simplicidade e a objetividade. Já na entrevista, de acordo com as perguntas que vão sendo feitas, o candidato tem a oportunidade de se expressar mais à vontade, de ampliar as informações que estão contidas no papel”, disse Adriana.

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