Apesar do empate contra as canadenses, em uma partida que o Brasil poderia ter vencido, as atletas da seleção de polo aquático e a comissão técnica não ficaram com a sensação de frustração. Pelo contrário. "Acho que demos um grande passo para fazer um bom papel nos Jogos Olímpicos do Rio. Enfrentamos um time de ponta, na casa delas, e empatamos. É um feito grandioso", explicou o técnico Pat Oaten.
Para se ter uma ideia, o Brasil havia vencido apenas uma vez o Canadá na história. Foi em janeiro, em uma competição pré-Mundial. E agora parece que os duelos entre os dois times serão cada vez mais equilibrados. Tanto que com o empate, provavelmente o primeiro lugar do grupo será decidido no saldo de gols. "Não gosto muito disso, mas são as regras", continuou o treinador.
A jogadora Marina Canetti também comentou a necessidade de vitórias e marcação de gols nos próximos duelos. "O grupo está embolado e deve ser definido no saldo de gols", afirmou a atleta, ciente de que a partida do Brasil será a última do grupo. "Se Canadá e Brasil vencerem, vamos entrar na piscina sabendo do resultado que precisamos", lembrou.
Para a goleira Tess Oliveira, será importante também não sofrer gols contra Venezuela e Porto Rico, os outros adversários da chave. "A gente tem de fazer gols, mas precisamos de atenção atrás porque isso será muito importante. Precisamos ficar em primeiro no grupo, pois ninguém quer cruzar com os Estados Unidos", concluiu.
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