MP cumpre mandados de prisão no Sul de Minas por fraude em licitações

Hoje em Dia
07/05/2015 às 11:19.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:56

Na segunda fase da Operação VIP, que teve início às 6 horas da manhã desta quinta-feira (7), no Sul de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) colhe provas e informações para subsidiar as investigações. O caso apura a atuação de quadrilha especializada fraudar licitações para contratar shows artísticos.

Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão nos municípios de Nepomuceno, Ilicínea e Machado. Os presos estão sendo encaminhados para a Delegacia de Nepomuceno, onde o MP irá ouví-los e analisar o material recolhido. Durante as buscas, além de documentos que interessam à investigação em curso, foi apreendida uma arma de fogo.

Participam do planejamento e execução das diligências cinco promotores de Justiça, 18 servidores do MPMG e 52 policiais militares.

A operação é uma ação conjunta entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Nepomuceno, do Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (Gepp), do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Varginha) e do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate ao Crime Organizado e de Investigação Criminal (Caocrimo).

Operação VIP

No ano de 2013 o MPMG iniciou investigações para apurar fraudes na contratação de shows artísticos e locação de estruturas temporárias (palco, banheiros químicos, etc) na região de Lavras, identificando a participação de prefeitos, servidores públicos e empresários em mais de 40 municípios.

Em outubro de 2013 foi deflagrada a primeira fase da Operação VIP, quando foram propostas ações de improbidade administrativa e ações criminais na comarca de Lavras, com a colaboração premiada de um dos empresários envolvidos.

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