(Wesley Rodrigues)
O candidato da coligação “Todos por Minas” ao governo do Estado, Pimenta da Veiga (PSDB), recebeu na última sexta-feira (12), no comitê central da campanha, o apoio de 15 federações e sindicatos mineiros, que juntos representam 3 milhões de trabalhadores. Entre eles, a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Nova Central. Segundo Pimenta, caso seja eleito, manterá diálogo constante com as entidades, além de se comprometer com a revitalização do movimento sindical.
“É fundamental para qualquer governante ter o acompanhamento, a proximidade, a solidariedade dos sindicatos. Acho essa reunião de hoje (sexta) muito significativa para nossa campanha, sobretudo pelo clima que está posto. Todos vieram aqui, não fizeram reivindicações individuais. A única reivindicação que fizeram é a vontade de trabalhar, ter material para trabalhar, porque querem correr o Estado inteiro, a Região Metropolitana e fazer uma bela campanha como certamente farão”, disse.
Pimenta ironizou a fala de seu adversário, Fernando Pimentel (PT), que disse que a iniciativa do PSDB de tentar cassar sua candidatura é desespero. “A própria declaração demonstra destempero, mas nós vamos ver adiante, essas alegações raivosas em meio de campanha não resolvem nada. Nós vamos continuar nosso trabalho, que é um trabalho sério, muito bem estruturado. Vamos vencer as eleições, depois vamos conversar”.
Pimenta ainda destacou a notícia divulgada recentemente de que Minas Gerais está entre os estados que menos receberam verbas federais para segurança pública. “Minas foi o antepenúltimo Estado em recursos federais para segurança. Foram tão pequenos que não têm nenhuma expressão. Isso prova o que estamos dizendo: além do governo federal não cuidar das fronteiras e permitir que a droga entre no Brasil, que a arma ilegal entre para que se cometam crimes, ele não ajuda os estados. A segurança pública hoje no Brasil está sobre a responsabilidade exclusiva de estados e municípios. O governo federal fracassou por inteiro na questão da segurança”.