O governo de Minas enviou à Assembleia Legislativa a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com previsão de receita R$ 6,2 bilhões maior para 2015. De acordo com o superintendente central de Planejamento do governo, Leandro Pereira, a previsão da Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano foi de uma receita total de R$ 75 bilhões e a expectativa para o próximo ano é de R$ 81,2 bilhões, com destaque para a alta estimada de 9,98% do ICMS. “A estimativa para 2015 é o incremento de R$ 3,9 bilhões em ICMS, que é um crescimento moderado, calculado com base na expectativa de inflação e de incremento da economia”, afirma Leandro Pereira. Os produtos que podem puxar essa alta do ICMS não foram informados. Em fevereiro deste ano, a Seplag divulgou, por meio da secretária Renata Vilhena que os gastos com pessoal ultrapassaram R$ 27 bilhões, com uma variação média de 12% em relação a 2012, contra uma inflação de 5,91%. Segundo o superintendente central de Planejamento e Programação Orçamentária da Pasta, o próximo governador, que será eleito em outubro, “já vai pegar os compromissos da folha de pessoal”, mas ele evitou comentar sobre valores. A LDO estabelece prioridades da administração pública estadual, despesas correntes e de capital, além de orientar a elaboração da lei orçamentária para o exercício de 2015. “Entregamos no prazo, 15 de maio, e remetemos ao PPAG vigente, com as prioridades do governo. Se tiver necessidade de ajuste, faremos na Lei Orçamentária Anual (LOA). Não há, na LDO, uma listagem de programas”, acrescenta Leandro Pereira. Foram considerados os mesmos parâmetros econômicos para 2015 usados pelo Governo Federal, entre eles o crescimento real do PIB, estimado em 3%, a variação acumulada do IPCA de 5%, a média anual da taxa Selic (10,66%), entre outros.