Os planos privados de saúde oferecidos pela Lei de Assistência Acessível, conhecida como "Obamacare", alcançou a marca de 5 milhões de norte-americanos até o último fim de semana.
Em março, até o dia 16, foram registradas 800 mil inscrições, na comparação com 943 mil pessoas que se inscreveram em fevereiro. A administração de Obama reforçou os esforços para convencer os jovens consumidores a aplicarem ao programa antes do prazo final de 31 de março para conseguirem o seguro neste ano.
No entanto, ainda não há informações claras sobre quantos norte-americanos estavam sem seguros antes de contratarem esses planos. O objetivo inicial do Obamacare é estender a cobertura para mais 30 milhões de norte-americanos.
Legisladores republicanos, que se opõem à lei e estão tentando revogá-la, afirmaram que muitos dos que se inscreveram já estavam segurados, mas que seus planos foram cancelados porque eles não aceitaram os padrões mais robustos da nova lei da saúde. Nesse contexto, os republicanos pediram mais transparência. Na semana passada, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, sugeriu que 6 milhões de pessoas aparentemente tiveram seus planos antigos cancelados e precisaram encontrar um novo.
Enquanto isso, funcionários federais afirmaram que a lei está ajudando milhões de norte-americanos a encontrarem planos de saúde acessíveis, incluindo ao menos 9 milhões que ganharam a cobertura do Medicaid sob a nova lei.
Segundo a empresa de consultoria McKinsey & Co., 27% dos 395 consumidores pesquisados em fevereiro e que se inscreveram nos planos privados oferecidos pelo Obamacare estavam sem seguro anteriormente. Em uma pesquisa de janeiro, o número era de 11%. Fonte: Dow Jones Newswires.
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