Documentos que comprovariam inocência de primeira dama são divulgados

Tatiana Moraes - Hoje em Dia
31/05/2015 às 14:11.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:17
 (LUIZ COSTA)

(LUIZ COSTA)

Documentos que comprovariam a idoneidade da primeira dama de Minas Gerais, a jornalista Carolina Oliveira, foram divulgados no início da tarde deste domingo (31) pelo advogado dela, Pierpaolo Bottini. Conforme anunciado por Fernando Pimentel em coletiva realizada no sábado (30), os documentos foram disponibilizados em um site (http://www.comunicadoimprensa.com.br). Segundo informações da revista Veja e do jornal O Globo, atribuídas a um relatório da Polícia Federal (PF), a empresa Oli Comunicação e Imagens, empresa de Carolina em Brasília seria de fachada, usada para operação financeira indevida. Carolina, que está grávida, não foi à coletiva por orientação médica, informou Pimentel.   No endereço eletrônico, há cópia do termo de encerramento contratual do aluguel da sala onde funcionava a firma da primeira dama. O término do contrato é datado de 20 de julho do ano passado e foi assinado pelo responsável pela Rafael Souza Empreendimentos Imobiliários. “A locatária devolveu o imóvel de acordo com o termo de vistoria assinado no início da locação, inclusive com a pintura geral nova”, aponta um dos termos do documento.   Segundo o advogado de Carolina, no dia 28 de agosto a sala foi ocupada por outra empresa, conforme alteração contratual feita na Junta Comercial. Esta outra companhia, chamada PP & I, seria uma das administradas pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, empresário ligado ao PT e preso na sexta-feira (29) suspeito por lavagem de dinheiro. A Oli Comunicação e Imagens, da primeira dama, teve como novo endereço a sede do contador, sendo encerrada no início deste ano 2015.   “Não existiam duas empresas no mesmo lugar. Existia a empresa da Carolina Oliveira, que exerceu as atividades até julho de 2014 e depois disso o imóvel foi deixado e ocupado por outra empresa, a PP & I. Esta sim, investigada no inquérito”, disse o advogado da primeira dama no sábado (30).   Na sexta-feira (29), o apartamento de Carolina em Brasília foi alvo de busca e apreensão. A ação fez parte da Operação Acrônimo, da PF, que também cumpriu mandados na casa do ex-deputado federal pelo PT mineiro, Virgílio Guimarães.

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