O lado compositora e cantora da atriz global Paula Barbosa

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
17/04/2016 às 16:46.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:59
 (Divulgação)

(Divulgação)

O desejo de fazer um disco teve início há uns quatro anos, mas ao assumir o papel da forte Gina, em “Meu Pedacinho de Chão” (Globo), Paula Barbosa teve de aguardar um pouco mais.

O pequeno intervalo entre essa novela das seis e “I Love Paraisópolis” ela aproveitou para compor, fazer os arranjos e montar a equipe de músicos que participaria das gravações, sempre contando com a produção de Diego Dalia, o marido.

Agora, no momento em que Paula deixa o elenco de “Velho Chico” por estar grávida do primeiro filho, a atriz-cantora coloca no mercado o álbum físico intitulado “Vem”, estreia fonográfica com dez faixas, sendo sete assinadas por ela e o produtor.

A intenção do casal foi trafegar por vários estilos, como jazz, forró, rock e blues.

Compositora

“O que me motiva a compor não é descrever histórias pessoais em si, porém criar a partir do olhar que tenho sobre o mundo. Por também ser atriz, me distanciar da narrativa me ajuda ao interpretar as canções”, afirma Paula, que é neta do autor de novelas Benedito Ruy Barbosa.

Segundo ela, o que mais lhe gerou insegurança não foi mostrar seu lado compositora, mas trabalhar o canto. “Eu já havia escrito alguns textos para teatro e cinema, porém as composições surgiram ao caso durante meu convívio com o Diego. A gente sempre tocou junto e um dia a nossa primeira musica saiu, que foi ‘Maldição’. Depois peguei gosto e as outras musicas vieram naturalmente”.

O repertório de “Vem” conta ainda com versões para “Carcará”, música de José Cândido e João do Vale eternizada por Maria Bethânia, e “Lencinho Querido”, canção de JD Filiberto e Peñazola, que ficou famosa com Dalva de Oliveira.

“Essas músicas foram interpretadas nas vozes de grandes ícones que sempre me influenciaram. Como elas são grandes intérpretes, isso tornou-se um desafio maravilhoso, e adoro de desafios”, diz Paula, que convidou Gabriel Sater para participar da gravação de “Carcará”.

Sensibilidade

Embora este seja o início da carreira musical de Paula, a artista conta que a música sempre esteve presente em seu processo criativo.

“Meu ritual para desenvolver um personagem sempre por ela. A música me eleva a um estado corporal e mental muito criativo e sensível e isso me mune de ideias e ferramentas para chegar no meu objetivo”.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por