O técnico Diego Aguirre, porém, sabe da necessidade de deixar o duelo internacional em segundo plano, pois hoje o Galo decide o futuro no Campeonato Mineiro contra a URT, no Independência, e irá em busca de um feito inédito na atual fórmula do Estadual.

Se fazer valer a vantagem, o Atlético alcançará a décima final seguida, entre 2007 e 2016. Foram cinco títulos desde 2004, contra seis da Raposa.

O Galo, portanto, pode empatar o número de troféus do rival. Primeiro, precisa, no mínimo, empatar no Independência diante da equipe de Patos de Minas.

“Vamos conscientes da importância e do significado desse jogo. Vamos tentar uma vitória que nos leve à final, mas sabendo que enfrentaremos um rival que fez um grande trabalho. Temos que estar com a cabeça bem focada, não quero que ninguém pense na Libertadores. Depois do jogo, vamos mudar as ideias e pensar na quarta-feira”, diz o treinador Diego Aguirre.

Recorde Celeste

O Atlético está próximo da décima final seguida, mas o recorde de presenças entre os dois melhores lugares do pódio mineiro é do rival Cruzeiro.

Numa época que o regulamento nem sempre previa uma final, a Raposa chegou a alcançar 26 presenças entre o 1º e o 2º lugar. Tudo isso impulsionado pelo surgimento do Mineirão, em 1965. Daquele ano até 1990, o time celeste sempre esteve disputando o troféu estadual.

O clube alvinegro da capital ainda contabiliza uma sequência de 18 presenças, entre 1974 e 1991, além de outro período com 11 presenças, entre1946 e 1956.

Logo atrás vem o maior orgulho do América: o alviverde foi decacampeão mineiro entre 1916 e 1925.Editoria de Arte/Hoje em Dia / N/A