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Uma clínica particular de Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro, se recusou a atender uma grávida. Os funcionários do estabelecimento alegaram que não atendiam pacientes encaminhados por médicos cubanos. O caso, segundo a Secretaria Municipal de Saúde do município, ocorreu na última segunda-feira (4). A gestante informou que fez acompanhamento de Pré-Natal na Unidade Básica de Saúde da Família (UBS) Taiaman e, como de praxe, a médica solicitou exame de ultrassom. A paciente optou por realizar o exame em uma clínica particular, mas não conseguiu. Ela denunciou o que considerou ser preconceito. Atualmente, 13 profissionais do Programa Mais Médicos atuam no município. Desse total, 12 são cubanos. De junho até agora cerca de dois mil atendimentos já foram realizados em Uberlândia pelos médicos contratados pelo Governo Federal. O nome da clínica não foi divulgado. "Os médicos do Programa Mais Médicos têm todo direito e a capacidade de pedir exames, fazer consultas e realizar atendimentos. São médicos formados, com graduação e qualificados. Como possuem RMS (Registro Médico de Saúde) eles têm o mesmo direito que os médicos brasileiros", declarou Elisa Toffoli, coordenadora da Atenção Primária de Uberlândia. "Não se justifica, vai contra a legislação em vigor rejeitar por esse motivo", completou.