Em momentos ruins, Marcos Rocha e Mayke buscam melhor desempenho

Alberto Ribeiro e Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
21/08/2015 às 07:16.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:26
 (Arte)

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Roma, Internazionale, Napoli e Milan, da Itália, Benfica e Porto, de Portugal, e até mesmo o poderoso Manchester United, da Inglaterra. Nas duas últimas janelas de transferências da Europa, não faltaram times de elite do Velho Mundo para virarem prováveis destinos da dupla Marcos Rocha e Mayke. Entretanto, o sonho europeu parece distante e as críticas bateram à porta para os dois principais laterais-direitos que atuam no futebol brasileiro neste momento.   A má fase dos jogadores de Atlético e Cruzeiro foi evidenciada nos jogos de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, na última quarta-feira.   Contra o Figueirense, Marcos Rocha foi novamente vítima de um contra-ataque certeiro. Na sua zona defensiva, Clayton encontrou espaço para penetrar na área alvinegra e abrir o placar no Horto.   Em São Paulo, Mayke também viveu momentos de falhas individuais no Allianz Parque.   Conhecida pela grande capacidade de atacar, a dupla mineira, entretanto, também não brilha com a bola nos pés. Marcos Rocha tem apenas uma assistência no Campeonato Brasileiro. Já Mayke está zerado no quesito. Além disso, outra estatística de ordem técnica que evidencia o mau momento é o cruzamento.   Marcos Rocha lançou 28 bolas para a área e errou 23. O lateral celeste, por sua vez, tentou 30 cruzamentos, mas só acertou um terço deles.   Contusões   O lateral celeste retornou à equipe recentemente, mas atuou no Campeonato Brasileiro 2015 em 14 jogos. Já Marcos Rocha teve apenas seis participações nas 19 rodadas do turno, muito por conta das lesões que lhe fizeram ficar de molho no departamento médico. E o tempo passado no setor é apontado pelo jogador como o principal motivo para a queda de rendimento.   “Concordo que houve queda. Se for pegar minhas três lesões, fiquei cinco meses dentro do departamento médico. Agora é meu sexto jogo seguido. Não tem como, depois de cinco meses no DM, voltar com o mesmo rendimento. Estou trabalhando, tentando melhorar a cada jogo para ter o ritmo que vinha tendo e fazer as jogadas que sempre fiz”, afirma Marcos Rocha.   Para Mayke, a queda de rendimento acontece na carreira de qualquer jogador, em estágios inesperados. O grande desafio é saber driblá-la sem se abater, ainda mais em se tratando de um jovem atleta de apenas 22 anos.   “A maioria dos jogadores tem uma queda durante a carreira. Não foi diferente comigo. Estou tranquilo, trabalhando forte para voltar a dar o meu melhor o mais rápido possível”, revela o atleta cruzeirense.   Destaques   Marcos Rocha e Mayke sabiam que a exigência por grandes performances em 2015 seria maior. Até porque, ambos eram considerados os dois mais destacados da posição no futebol brasileiro nas últimas temporadas.   Desde 2012, o prêmio Bola de Prata de melhor lateral-direito do Brasileirão, distribuído pela revista “Placar”, ficou nas mãos da dupla.   Marcos Rocha faturou as edições de 2012 e 2014. Mayke levou o troféu em 2013.   “Não tem como, depois de cinco meses no DM, voltar com o mesmo rendimento. Estou trabalhando, tentando melhorar a cada jogo para voltar ao ritmo que vinha tendo e fazer as jogadas que sempre fiz” - Marcos Rocha

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