Paulo Szot volta a dividir o palco com a Filarmônica de Minas

Patrícia Cassese - Hoje em Dia
06/08/2015 às 07:24.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:14
 (Laura Marie Duncan)

(Laura Marie Duncan)

Desde 2008, tornou-se quase impossível não atrelar o nome de Paulo Szot ao prêmio máximo do teatro norte-americano, o Tony: é que foi naquele ano que o barítono, nascido em São Paulo, tornou-se o primeiro – e até agora único – brasileiro a levar para casa essa láurea, no caso, pela montagem de “South Pacific”. Poderia ser o início de uma profícua carreira na Broadway, mas o artista, hoje contabilizando 46 anos de vida, preferiu optar pelo universo operístico. Viajando pelo mundo e acumulando prêmios de vulto similar ao Oscar do teatro, ele está de volta ao Brasil e, cereja do bolo, com passagem garantida pela capital mineira: nesta quinta-feira (6) e sexta, às 20h30, volta a dividir o palco com a Filarmônica, só que desta vez, na Sala Minas Gerais, na série “Allegro”.

A serviço de verdi

“A primeira vez que estive aí, na cidade, foi com o ‘Barbeiro de Sevilha’, com direção da Carla Camuratti. Depois voltei para me apresentar com a Filarmônica, sob a regência de Fabio Mechetti, e, desde então, a gente mantém contato. Ele me contou deste projeto da Sala Minas Gerais e é bacana estar de volta e ver o espaço já funcionando, a questão da acústica é muito importante para esse tipo de apresentação, faz toda a diferença”, diz ele, acrescentando que o público que comparecer ao local vai conferir um momento especial: pela primeira vez, Szot coloca a voz a serviço de uma ária de “Don Carlo”, de Verdi: “Per me giunto è il di supremo”. “Estou muito ansioso”, confessa.

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