Imax estreará em BH em dezembro com exibição de ‘Star Wars’

Paulo Henrique Silva / Hoje em Dia
31/10/2015 às 10:20.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:17
 (DAD/Divulgação)

(DAD/Divulgação)

Antes de a revolução digital tomar conta dos cinemas, o espectador só se dava ao trabalho de escolher o título mais afeito aos seus gostos. Agora essa ação ganhou outros componentes, uma espécie de “sopa de letrinhas” que vai do 3D ao XD, nomes que podem alterar completamente a forma de se ver um filme – além de interferir muito no bolso.

A partir de dezembro, com a estreia do sétimo filme da saga “Star Wars”, o público de Belo Horizonte terá que se acostumar com mais uma abreviação tecnológica: o IMAX. Ou melhor, a “imagem maximum”. Há sete anos presente em salas de outros Estados, a novidade chega ao complexo do Shopping Boulevard, administrado pelo grupo Cineart.

Alto custo
Assim como o 3D, a ideia é fazer o espectador imergir no filme, mas sem o uso de inconvenientes óculos que provocam uma sensação de maior profundidade no que se está assistindo. A diferença está na tela, que ocupa praticamente toda a parede. O primeiro IMAX mineiro terá 211 m, o que obrigou os administradores a uma grande reforma, ao custo de R$ 1,5 milhão.

“Demorou por causa do valor do investimento, principalmente com o dólar alto de hoje. Mas acreditamos que será uma experiência única para o espectador, além de seu bom retorno para os proprietários também, já que a taxa de ocupação é maior que a das salas convencionais”, explica Lúcio Otoni, gerente geral da Cineart.

O sistema, como o 3D, depende da oferta de títulos disponibilizados pelas empresa canadense e pelas distribuidoras. Segundo Otoni, esse número gira em torno de 30 por ano, todos eles blockbusters americanos. “Até podemos passar filmes ‘normais’, mas não terão o ganho de imagem proporcionado pelo IMAX”, salienta.

As modificações não se resumem à tela. Caixas de som estão sendo instaladas no fundo da sala. Tanto o padrão de som quanto o de imagem será controlado remotamente, da sede da IMAX no Canadá. Para gerar uma imagem de alta resolução, por sinal, são necessários dois projetores digitais, um do lado do outro.

Ingresso
Para ver um filme nesse tipo de sala é necessário pôr a mão no bolso. Os ingressos serão mais caros, mas Lúcio garante, sem revelar valores, que não será nada exorbitante.

Apesar de ainda estar sendo implantado, as primeiras críticas já surgiram, não só sobre o preço dos bilhetes, mas também em relação às dimensões da tela, que seria menor do que a de outras cidades.

“A tela tem que respeitar o desenho da sala. A própria IMAX faz uma vistoria antes e aprova o projeto. E a nossa está acima da média. É bom lembrar que o tamanho não é o mais importante, mas a imersão em relação ao tamanho dela. Uma tela de 30 metros na sala de sua casa dará a impressão de ser a maior do mundo”, registra.
 

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