Moradores pedem criação de Museu Nacional de Ciências Forenses

Iêva Tatiana
24/05/2015 às 13:31.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:11
 (Eugenio Moraes)

(Eugenio Moraes)

Centenas de pessoas participaram de um ato cívico no bairro Cidade Jardim, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã deste domingo (24). Moradores e apoiadores ocuparam a rua Conde Linhares, próximo ao antigo prédio da Faculdade de Odontologia da UFMG, para pedir celeridade no processo de criação do Museu Nacional de Ciências Forenses (MNCF) da Polícia Federal (PF), que vai funcionar no local.

Desocupado desde 2002, o edifício foi oficialmente cedido à PF em outubro de 2013 para a implantação do museu, instituído pelo governo federal por meio da portaria 913 do Ministério da Justiça, em junho do ano passado.

“Os conceitos do museu foram apresentados aos moradores da região, que gostaram da ideia e abraçaram a causa. Este ato tem o objetivo de mobilizar autoridades e sensibilizar parlamentares para que as obras entrem no orçamento de 2016”, disse o perito criminal federal Gyovany Faria Gomes.

Projeto inovador

A adequação do prédio e a instalação do museu estão orçadas em, aproximadamente, R$ 30 milhões. A proposta é transformar o abandono em um espaço de ciência e tecnologia interativo. “Pertiso da Polícia Federal terão laboratórios à disposição para passar conhecimento à sociedade”, antecipou Gomes.

O presidente da Associação dos Moradores do Bairro Cidade Jardim – responsável pelo ato cívico –, Eduardo Calazans, reforçou a proposta de inovação do MNCF.

“Não vai ser um museu de coisas velhas, ele vai educar as pessoas na prevenção de crimes, a PF vai ter laboratórios que permitirão que ela corra na frente, na prevenção. Esse é um prédio com vocação educativa”, concluiu.

Para todos

A captação de recursos para as obras ocorrerá, também, por meio de um instituto cultural criado para agilizar a construção do MNCF, conforme explicou o presidente da Associação dos Amigos do Parque da Barragem Santa Lúcia – que abrange o bairro Cidade Jardim –, Eustáquio Augusto dos Santos.

“A Polícia Federal não pode arrecadar dinheiro da iniciativa privada, mas o instituto, sim. Esperamos que a PF esteja aqui em breve”.

Segundo o superintendente da PF de Minas Gerais, Sérgio Barbosa Mendes, “o prédio não é mais da Polícia Federal, é da comunidade local, de Belo Horizonte, de Minas Gerais e do país”.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por