Conheça a Ilha de páscoa e todos os (muitos) passos para chegar até lá

Marcelo Ramos / Hoje em Dia
11/10/2015 às 11:01.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:01
 (Stock Photos)

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Todo mundo já desejou, pelo menos uma vez, sumir do mapa, ir para um lugar distante, sem barulho, poluição, contas, crises políticas e econômicas, com uma paisagem inebriante e uma brisa para esquecer o calor. Existe: a Ilha de Páscoa (também chamada Rapa Nui), um dos locais mais misteriosos e isolados do mundo, perfeito para quem quer férias de tudo.

Pertencente ao Chile e uma das mais isoladas do mundo, a ilha ocupada por polinésios há pouco menos de mil anos é famosa pelos gigantes de pedra – os moais –, esculpidos em rochas vulcânicas e que intrigam estudiosos sobre como foram feitas, onde foram talhadas e como foram erguidas. Teorias sobre as origens e significados das peças fazem parte do folclore local e temperam as explicações dos guias locais. No entanto, o que se sabe é que, para chegar no “umbigo do mundo”, como acreditavam os polinésios, é preciso persistência para vencer até 50 horas de viagem. Vale cada minuto.

Vulcões, esculturas de pedra e templos são os principais atrativos da ilha

A rota mais curta (o correto seria menos longa) para se chegar à Ilha de Páscoa é via Santiago. Da capital chilena até a formação de origem vulcânica são cerca de 3.500 quilômetros, que consomem cerca de seis horas de voo. Olhar pela janela pode ser uma visão assustadora para muitos: em praticamente todo o trajeto não há uma única rocha sobre a superfície do Oceano Pacífico. Para quem quer fugir do mundo, porém, não há lugar melhor.

A única cidade da ilha, Hanga Roa, é dedicada ao turismo. Com cerca de 4 mil habitantes, oferece serviços e comodidades para os visitantes.  A alta temporada acontece de fevereiro a março, quando as temperaturas ficam próximas dos 30°C. No entanto, é em novembro que há a menor incidência de chuvas e o termômetro gira em torno dos 21°C. Pode até parecer frio para quem quer pegar praia, mas numa ilha de vegetação baixa o clima mais ameno é um fator positivo para explorar as surpresas do território, que pode ser percorrido de bicicleta, moto ou carro. Há passeios em excursões.

 

 

Locar os modais não é complicado, mas é recomendável conferir as ofertas de passeio, que geralmente incluem traslado. A sugestão é optar pela bicicleta, pois a ilha é relativamente plana. O ponto mais alto, o vulcão inativo Maunga Terevaka, tem cerca de 500 metros de altitude, mas inclinação suave.
Quem optar pelo passeio de carro terá que desembolsar algo em torno de R$ 320 pela diária, sem contar gastos com combustível, geralmente mais salgados nestes pontos turísticos. Quem conhece o arquipélago de Fernando de Noronha sabe que o litro pode custar três vezes o valor cobrado no continente. Dessa maneira, se faltar canela para tocar a “magrela”, o melhor é optar pelos traslados inclusos nos passeios.

Paraíso
Lugar imperdível para quem vai até Páscoa é o vulcão Rano Kau, bem perto de Hanga Roa. É possível ir a pé, numa caminhada de três quilômetros. Na cratera formou-se um grande lago, de onde brota vegetação aquática, formando um cenário incrível. Perto da cratera, também é possível visitar a vila de Orongo, local dedicado a rituais religiosos pelos rapanuis.

A ilha fica na Polinésia Oriental, a cerca de 3,7 mil quilômetros da costa do Chile

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