Governo propõe redução de água nas residências de Minas

Hoje em Dia
12/02/2015 às 20:46.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:00
 (Manoel Marques/Imprensa MG)

(Manoel Marques/Imprensa MG)

O governo do Estado apresentou as primeiras propostas que, no futuro, poderão ser adotadas para driblar a crise hídrica em Minas Gerais. Algumas das medidas sugeridas afetam diretamente a população, como a redução de 20% no consumo humano e 30% para o setor da indústria.    As ações foram discutidas, na tarde desta quinta-feira (12), durante um encontro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH). Como os participantes pediram um prazo para analisar as ideias apresentadas, somente na próxima reunião – que será realizada na semana seguinte ao Carnaval – os representantes do poder público e sociedade civil aprovarão critérios e diretrizes para serem utilizados pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). O órgão, por sua vez, será responsável por declarar, oficialmente, a situação de escassez hídrica no Estado.   Na prática, a possibilidade de reduzir o consumo humano dependerá de uma ação da Copasa. A empresa poderá ser obrigada a diminuir em 20% a captação de água. Como consequência, adotará as próprias estratégias, como racionamento ou rodízio, para se manter dentro dos limites. Pela proposta apresentada pelo governo, a norma também valeria para indústrias e agricultores com concessão para explorar o recurso natural.   Outra ideia discutida foi a possibilidade de suspender a emissão de novas outorgas de direito de uso de recursos hídricos.   CARNAVAL   Com o feriado batendo às portas, o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Sávio Souza Cruz, reforçou o apelo de que tanto a população quanto os 500 mil visitantes esperados em BH utilizem a água de forma consciente durante as festas. “O pedido não foi suspenso. É importante que todos estejam atentos para que não cheguemos a uma situação ainda mais drástica”.

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