(Flavio Tavares)
Instalados em pontos estratégicos da capital, os 300 relógios eletrônicos que traziam, além das horas, informações meteorológicas e de utilidade pública – como campanhas de vacinação e cadastramento escolar – foram retirados das ruas. Em outubro de 2012 a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) abriu licitação para a renovação do contrato de manutenção do serviço, que venceria no ano seguinte. A Cemusa, detentora também dos direitos de exploração publicitária dos equipamentos há 10 anos, venceu novamente o certame. Outra empresa participante entrou com recurso junto à PBH questionando o resultado da disputa. De lá para cá o contrato anterior venceu e os painéis tiveram que ser recolhidos pela Cemusa, empresa sediada em São Paulo. NOVO EDITAL A PBH informou que vai publicar, até o fim do mês, um novo edital de licitação para a instalação dos relógios, que deverão “ressurgir” mais modernos, com tecnologia que permite menor consumo de energia elétrica. Ainda segundo a PBH, os equipamentos devem ser reinstalados até o fim de dezembro. Os relógios não são propriedade da prefeitura. Cabe à empresa vencedora da licitação tanto a instalação quanto a manutenção dos equipamentos, que estão fazendo falta. “Eu orientava meu dia por esses relógios. Eram bastante úteis para quem transita constantemente pela cidade. Fazem bastante falta”, disse a funcionária pública Carina de Oliveira Dias, de 36 anos. Alguns usuários reclamam que os equipamentos não possuíam manutenção adequada. “Alguns estavam com o horário errado e outros quebrados ou danificados. Espero que os novos aparelhos funcionem por mais tempo”, disse a administradora Laura Alves de Oliva, de 39 anos.