(AFP)
Um grupo de ativistas russos anti-gays abriu na sexta-feira (17) um processo judicial, no valor de US$10 milhões, contra a cantora norte-americana Madonna, alegando que ela os insultou ao se manifestar em prol dos direitos dos homossexuais durante um show que realizou na semana passada em São Petersburgo.
O discurso de Madonna favor dos homossexuais, foi a alegação utilizada para o processo. Durante a apresentação, pulseiras e bandeiras que simbolizam a anti-homofobia foram distribuidas ao público enquanto a cantora dizia "Lutem pelo direito de ser livre!".
A homossexualidade, punida com penas de prisão na União Soviética, foi descriminalizada na Rússia em 1993, mas a comunidade gay segue perseguida pelos conservadores. Em março deste ano, o desfile do orgulho gay foi banido da cidade.
Durante a sua apresentação, a cantora tirou a camisa ficando só de sutiã. Em suas costas estava escrito "Pussy Riot". Em seguida, vestiu um capuz semelhante ao da banda e disse:
"Eu acho que elas já pagaram o preço por esse ato e rezo por sua liberdade".