Preso em Minas suspeito de matar PM em posto de combustível de Campinas

Gabriela Sales - Hoje em Dia
24/01/2014 às 17:36.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:34
 (Dione Aonso/Hoje em Dia)

(Dione Aonso/Hoje em Dia)

Está preso em Espinosa, no Norte de Minas, apresentou nesta sexta-feira (24) o jovem suspeito de atirar em um policial militar durante assalto a um posto de combustível em Campinas, no interior de São Paulo. Gulitte Fernandes, de 22 anos, foi preso na quarta-feira na casa de parentes, na zona rural da cidade.

Gulitte Fernandes e um comparsa, que ainda é procurado pela polícia, tentaram assaltar um posto de combustível, no dia 12 deste mês, na Zona Oeste de Campinas. No momento do crime, o policial militar Arides Luiz do Santos, de 44 anos, que estava no local e fora do horário de trabalho, reagiu ao assalto e acabou morto com um tiro na cabeça.

Após o crime, o suspeito percorreu mais de 1.300 quilômetros de ônibus na tentativa de não ser preso. “Gulitte fez várias baldeações até chegar ao Norte de Minas. Sua primeira parada foi em Belo Horizonte, depois Montes Claros, até chegar à casa de parentes na zona rural de Espinosa”, explicou o delegado de Espinosa, Herivelton Ruas Santana.

Gulitte foi preso na zona rural de Espinosa na casa de parentes. Para a Polícia Civil de Minas, o jovem confirmou que atirou no policial. “Ele admitiu ter cometido o crime e que atirou no policial. Agora, a investigação ficará a cargo da Polícia Civil de São Paulo”, disse o delegado.

Na delegacia, Gulitte confirmou que atirou na vítima, mas disse que não tinha intenção de matar. “Eu dei um tiro, mas não era para atirar na cabeça”, disse. Segundo a polícia, o suspeito possui passagem por roubo.

Ele está à disposição da Polícia Civil de São Paulo e será transferido para o Presídio de Campinas neste sábado (25). O outro suspeito está sendo procurado pela polícia paulista.

Chacina

A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo está investigando se as 12 mortes que ocorreram na região do Jardim Ouro Verde, têm ligação com a tentativa de roubo ao posto de combustível. A suspeita é de que policiais teriam matado as vítimas em reação ao assassinato do militar.

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