Carnes bovinas elevam preços ao consumidor, diz pesquisa da Fundação Getúlio Vargas

Agência Estado
07/10/2014 às 09:21.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:30
 (Frederico Haikal/Arquivo Hoje em Dia )

(Frederico Haikal/Arquivo Hoje em Dia )

Os preços no varejo aceleraram de forma intensa em setembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido no âmbito do IGP-DI, subiu 0,49% no mês passado, após alta de 0,12% em agosto. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a principal contribuição veio da alimentação, impulsionada pelo comportamento das carnes bovinas.

O grupo Alimentação subiu 0,55% em setembro, após ter avançado 0,13% no mês anterior, divulgou nesta terça-feira (7), a instituição. As carnes bovinas exerceram a principal contribuição, com elevação de 2,72%. Em agosto, elas já haviam ficado 0,34% mais caras.

A gasolina, por sua vez, aumentou 0,90%, após queda de 0,40% em agosto. O movimento levou à aceleração do grupo Transportes (-0,02% para 0,51%). Além disso, a tarifa de eletricidade residencial passou de -0,11% para 2,01%, impulsionando a classe Habitação (0,34% para 0,48%).

Na passagem do mês, também ganharam força os grupos Comunicação (-0,53% para 0,67%), diante dos pacotes de telefonia fixa e internet 2,76% mais caros; Educação, Leitura e Recreação (0,12% para 0,64%), em função da alta de 3,82% no item show musical; Vestuário (-0,50% para 0,02%), com um aumento de 0,24% nas roupas, após terem ficado no negativo em agosto; e Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,50%), com avanço de 0,31% nos preços de medicamentos.

No sentido contrário, perdeu força apenas o grupo Despesas Diversas (0,19% para 0,11%). Nesta classe de despesa, o destaque partiu do item clínica veterinária (1,81% para 0,51%). No IPC como um todo, o índice de difusão - que mede a proporção de itens com alta de preços - atingiu 63,61%, contra 59,17% em agosto, segundo a FGV.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, alta de 0,15%, mais do que o avanço de 0,08% em agosto. A influência veio do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,16% para 0,33%), já que o custo da mão de obra ficou estável (0,00%) pelo segundo mês consecutivo.
http://www.estadao.com.br

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