Família confirma que brasileiro morreu em esqui nos EUA

Chico Siqueira, especial para a AE
16/02/2014 às 16:33.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:03

Familiares do estudante Iago Bezerra dos Santos Martins, de 18 anos, encontrado morto na sexta-feira (14), numa estação de esqui da região de São Francisco, Estados Unidos, confirmaram neste sábado, 15, que ele morreu em consequência de um acidente quando esquiava nas montanhas da estação do hotel Sugar Bowl, em Norden, na Califórnia.

Martins estava nos EUA havia três meses para aperfeiçoar a língua inglesa, participar de um intercâmbio remunerado e aprender a esquiar na estação. "Ele tinha aproveitado a folga de quarta-feira (12) para esquiar e acabou sofrendo o acidente", disse a tia Cláudia Araújo Martins. De acordo com Cláudia, a família ainda aguarda o laudo das autoridades do país para ter maiores informações sobre as circunstâncias do acidente. A informação da seguradora do estudante aos familiares é de que ele esquiava sozinho quando sofreu o acidente.

Desde quarta-feira, Santos Martins estava desaparecido. O corpo dele foi localizado pela polícia norte-americana somente na madrugada de sexta-feira, na estação de esqui, próximo de uma árvore, com ferimentos na cabeça. A tia disse que estudantes de outros países, que frequentavam o intercâmbio com ele, perceberam ausência do rapaz e a procura teve início assim que a polícia foi comunicada.

Segundo Cláudia, os pais dele - o advogado Adriano Constante Martins e a professora Luciana Bezerra - não embarcaram para os EUA para cuidar do translado do corpo, que, assim como os serviços fúnebres, serão de responsabilidade do seguro de viagem que o estudante fez ao deixar o Brasil. Conforme os parentes, o corpo deverá chegar somente no próximo fim de semana por causa da necessidade de realização de autópsia, que será feita a partir de terça-feira, 18, porque segunda-feira, 17, é feriado nos EUA.

A mãe do estudante, Luciana Bezerra, postou mensagem no perfil no Facebook agradecendo as mensagens de apoio e informando sobre a repatriação do corpo do filho, chamado, carinhosamente, de "Preto". "Amigos, peço que entendam meu silêncio e ausência. Ainda não tenho forças para conseguir acolher o conforto de vocês, pois, antes disso preciso aceitar o meu próprio luto. A repatriação do corpo deve ocorrer em uma semana e até a chegada deste momento, me reservarei a ficar na companhia das coisas dele. Preciso desse tempo, por favor, não me entendam mal. De qualquer forma, conto com orações e boas energias de todos aqueles que de, alguma forma, tiveram o privilégio de conviver com o meu 'Preto'".
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