Projeto ‘Matriz Solidária’ chega à sua 14ª edição

Pedro Artur - Hoje em Dia
20/12/2014 às 11:32.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:26
 (Olivam Junior/Divulgação)

(Olivam Junior/Divulgação)

Uma tabelinha entre a boa música – independentemente de gênero (da MPB ao bom e velho rock’n’roll, em suas mais diversas vertentes) – e a palavra “solidariedade” só pode ser merecedora de aplausos. Contabilizando 13 edições bem-sucedidas, o projeto “Matriz Solidária” chega, neste domingo (21), à sua 14ª versão, propondo a arrecadação de alimentos não perecíveis e brinquedos, focando o período natalino.    A partir das 12h30, e até as 22h, a casa noturna, localizada no Terminal Turístico JK, recebe as bandas RFT, Giu Comini, Rocketwist, Hevana, Tia Marei, Evil Matchers, Dead Pixiels, Montese, Drowned, Certo Porcos, The Hells Kitchen, Slama, Pelos, The Us e Dopaminas. Nas pick ups, DJ Vintage Violence.    800 kg de alimentos   Edmundo Correa Silva – que criou o projeto em parceria com a mulher e sócia, Andréa Alves – acredita que o público pode, através de iniciativas afins, unir o útil ao agradável. “É uma grande oportunidade de o público travar contato com novidades da cena musical de Belo Horizonte, de vertentes das mais distintas, do metal ao indie, além de dar sua contribuição aos menos favorecidos”, explica. As creches que serão atendidas são: Dora Ribeiro (localizada no bairro Providência), Gilmara Íris (no Novo Tupi) e Obras Educativas Jardim Felicidade (Jardim Felicidade). A expectativa é que, neste ano, seja arrecada pelo menos 800 kg de alimentos não perecíveis e algo em torno de 200 brinquedos, que serão destinados a crianças e adolescentes de zero a 15 anos.   Como de praxe, novidades não vão faltar nesta versão. É que, além da música correndo solta, quem acorrer ao local poderá contemplar dezenas de capas de vinis lançados entre as décadas de 1960 e 1970, sobretudo nos gêneros soul e blues.    “Importante também destacar que, este ano, mais uma vez, o festival terá uma presença forte de bandas formadas por integrantes do sexo feminino, bem como DJs mulheres. Não bastasse, tem o metal da década de 1980 do Drowned”, destaca Edmundo. O time das meninas do rock e da MPB está escalado com Rocketwist, Tia Marei, Dopamina e The Us.    Cumpre dizer que toda a paixão de Edmundo pela cena musical alternativa da capital mineira vem de tempos. Para quem não se lembra, ele criou – com o irmão Marco Antônio – o bar Calabouço, que funcionou entre 1985 e 2003, no bairro Primeiro de Maio, com o objetivo de servir de vitrine à música independente. Deram canja por lá Chico César, Zeca Baleiro, Toninho Horta, entre tantos craques. Precisa dizer mais? “Matriz Solidária” na Matriz (rua Guajajaras, n° 1353, Terminal Turístico J). Amanhã, a partir das 12h30. R$ 5 e 1 kg de alimento não perecível

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