Regiões Nordeste, Norte e Oeste de BH apresentam maior número de casos de dengue em janeiro

Hoje em Dia
31/01/2014 às 18:24.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:43
Outros 147 óbitos seguem em investigação (ECOVEC/Divulgação)

Outros 147 óbitos seguem em investigação (ECOVEC/Divulgação)

As regiões Nordeste, Norte e Oeste de Belo Horizonte são as que apresentam o maior número de casos de dengue em janeiro de 2014, de acordo com divulgação da Secretaria Municipal de Saúde nesta sexta-feira (31). O dado é referente ao primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano.   Ao todo,  723 notificações de casos suspeitos da doença foram registrados na capital mineira. Desse total, 17 casos foram confirmados, 118 descartados e 588 ainda estão pendentes. Além disso, foi constatado que 2,1% dos imóveis pesquisados em BH contam com a presença do mosquito transmissor da dengue. Ou seja, pouco mais de dois em cada 100 imóveis apresentam focos do Aedes aegypti.   O levantamento, que foi feito em 33.269 imóveis da capital, também apontou que 80% dos focos do mosquito estão dentro dos domicílios, situação muito semelhante a dos anos anteriores. Sendo válido lembrar que um dos criadouros mais frequentes e o mais produtivo foram os pratos de vasos de plantas.   Atualmente, cada agente de saúde é responsável por 684 imóveis em BH, índice superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde (MS).   Até esta sexta, 15 mutirões de combate e prevenção da dengue foram realizados no município. Durante essas atividades, foram recolhidas 113 toneladas de materiais e 295 pneus.   Balanço estadual   Na última terça-feira (28), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais divulgou que doze cidades mineiras correm risco de epidemia de dengue. Os municípios com risco são Bom Despacho, no Centro-Oeste, Brasília de Minas e Montes Claros, no Norte, Brumadinho e Vespasiano, na Grande BH, Curvelo, Itabira e Santo Antônio do Monte, na região Central, Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, Ituiutaba, no Triângulo, e Ubá e Nepomuceno, ambos na Zona da Mata.   Em 2014, 252 casos da doença foram registrados em Minas e ninguém morreu. Já em 2013, 353.687 pessoas foram infectadas e 116 morreram.          

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