A vitória no clássico contra o Atlético, por 2 a 1, era tudo que o técnico Marcelo Oliveira precisava para ter tranquilidade no início de seu trabalho no comando do Cruzeiro. Agora, ele terá toda a primeira fase do Campeonato Mineiro, até o fim de abril, para tornar a equipe ainda mais competitiva e em condições de encarar desafios maiores, como a Copa do Brasil e o Brasileiro.

Contratado sob desconfiança da torcida celeste, por seu passado ligado ao rival Atlético como jogador e treinador, Marcelo Oliveira participou ativamente do clássico de domingo, na reabertura do Mineirão, utilizando a área técnica durante grande parte da partida para orientar os jogadores.

“Eu gostaria de lembrar que a desconfiança da torcida não vinha do meu trabalho, mas pela carreira no Atlético”, explicou o técnico. Mas o certo é que, em caso de derrota, a cobrança sobre seu trabalho ganharia contornos imprevisíveis.

Fim do tabu

A vitória contra o Galo foi a primeira de Marcelo Oliveira em clássicos como treinador. Antes, no comando do Atlético, ele foi derrotado nas três vezes em que enfrentou o Cruzeiro: no Supercampeonato Mineiro de 2002, por 1 a 0, e nos brasileiros de 2003 (1 a 0) e 2008, por 2 a 0.

Para dar sequência ao bom início de trabalho na Toca da Raposa II, o técnico terá que mudar o time para o jogo contra o América-TO, amanhã, no Mineirão, pela primeira rodada do Estadual – o clássico foi antecipado da terceira, para a reabertura do Gigante da Pampulha.

Com a expulsão de Leandro Guerreiro, Tinga deverá ganhar nova chance. O experiente volante participou de alguns minutos do clássico de domingo. Outra opção é Uelliton, que veio do Vitória. A novidade, na reapresentação do time, foi a volta de Borges aos treinos.

Exames

Segunda-feira (4), o atacante Luan, ex-Palmeiras, fez exames médicos e, se for aprovado, assina contrato por um ano. Para contar com o seu futebol, o Cruzeiro liberou os volantes Charles e Marcelo Oliveira para o clube paulista.

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