O balanço positivo das cidades-sede da Copa do Mundo já faz com que candidatos aos governos reivindiquem que partidas do futebol dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, sejam disputadas em seus Estados. Diferentemente do Mundial, a Olimpíada tem sede fixa para a maioria das competições, mas isso não ocorre com algumas modalidades, como o futebol. Em 2016, as partidas do futebol, masculino e feminino, estão previstas para cinco cidades: Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador.
Agora, candidatos de Estados bem-sucedidos como sede da Copa querem receber partidas de futebol da Olimpíada. Pelo menos dois concorrentes já defendem abertamente a ideia. Em Mato Grosso, o deputado estadual José Riva (PSD), candidato ao governo, quer incluir Cuiabá na rota do futebol olímpico. No Paraná, a senadora petista Gleisi Hoffmann, ex-ministra da Casa Civil e candidata ao governo estadual, articula para que o futebol olímpico tenha partidas em Curitiba.
"Vou conversar com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, para levarmos alguns jogos da Olimpíada, masculino ou feminino, para Curitiba. Com Estado e prefeitura em colaboração, podemos ter um desempenho ainda melhor do que na Copa, que já foi bom", diz a senadora.
Até hoje o Brasil persegue o inédito ouro olímpico. Na competição, que reúne 16 países - metade dos 32 times de uma Copa -, são inscritos jogadores de até 23 anos e no máximo três atletas acima dessa idade, entre os homens. A seleção pode ter ídolos como Neymar e David Luiz, o que elevaria o interesse do público. No feminino, a atração ainda deve ser a atacante Marta, que já foi eleita a melhor do mundo na categoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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