Jornalista analisa estilo de jogo de Calleri: "Tem mobilidade e se sacrifica pelo time"

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
11/01/2016 às 18:27.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:59
 (Javier García Martino/ Boca Juniors)

(Javier García Martino/ Boca Juniors)

Jonathan Calleri carrega em seu sangue o gene do futebol. Sobrinho de Nestor Fabbri, ex-zagueiro da Seleção Argentina, "Jony" surgiu no mesmo time do tio, o pequeno All Boys. Foi contratado pelo Boca Juniors, outro time em comum com o ex-defensor. Foi o companheiro perfeito para o retorno de Carlitos Tévez. Mundialmente conhecido pelo golaço de letra, por cobertura, justamente no retorno do "Apache" para Bombonera. Aos 22 anos, em alta na Argentina, ele pode se despedir dos xeneizes e acertar com o Atlético.   No Galo, entretanto, ele ficará somente seis meses. Um tempo curto, mas essencial para manter a boa fase. Atacante que busca o gol, com mais mobilidade que aquele jogador-referência, que chegaria para modificar o esquema do Atlético, mudando de função com Lucas Pratto. Para conhecer melhor do estilo de Calleri, o Hoje em Dia entrevistou Martin Lemos, setorista do Boca Juniors no portal "Gol de Vestuário", e na estação de rádio homônima.   Confira a análise do jornalista argentino:   "Desde que chegou ao Boca Juniors, Jonathan Calleri provou estar à altura desta instituição. Ele sempre respondeu com maturidade, mesmo nos momentos mais duros da equipe. Não é um 9 para ficar estático esperando algum tipo de assistência ou a chegada de seus companheiros, têm mobilidade na área. Ele se sacrifica para a equipe, porque ele vai até as alas para abrir espaços e incentivar o avanço dos meias".   "Ele também demostra ter aspectos daqueles camisas 9 antológicos, como Batistuta, para citar um nome. Porque ele sabe definir com ambas as pernas, talvez o que tenha a melhorar seja as cabeçadas.  Com a chegada de Carlos Tevez para o Boca, ele se desenvolveu. Porque ele aprendeu a não retroceder vários metros e parar como um enganche, agora está mais atento ao erro rival, a ter um melhor posicionamento dentro da área, conforme exige o manual. Seus 10 gols em 26 jogos, neste ano, confirmam o bom momento que ele passa.   "Atletico Mineiro, sem dúvida, levará um grande atacante, com grande potencial, que é conhecido para se adaptar às diferentes esquemas. Porque ele também pode funcionar como um segundo atacante, devido à sua versatilidade para deixar a área e cumprir certas demandas defensivas, pressionando os zagueiros para aproveitar erro do adversário. O seu DNA não contém a palavra egoísta, porque ele sempre apoiou de seus companheiros de equipe, dentro e fora da quadra".

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