Advogado Ércio Quaresma quer terminar júri ao vivo no Fantástico com absolvição de "Bola"

Milson Veloso e Ana Clara Otoni - Hoje em Dia
24/04/2013 às 11:47.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:07

Depois de se negar a falar com a imprensa e fugir dos holofotes, o advogado Ércio Quaresma, que defende o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", no caso sobre a morte da ex-modelo Eliza Samudio, que agora mostrar em rede nacional a inocência do seu cliente.

Nesta quarta-feira (24), durante o julgamento do réu no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Grande BH, o advogado mandou um "recado" para os repórteres. Ele apontou para um exemplar do livro "A Justiça dos Lobos", de autoria do jornalista José Cleves, testemunha ouvida hoje, e disse esperar que "os jornalistas leiam o livro e aprendam. E que tenham um pouco mais de decência".

Ércio Quaresma afirmou que na terça-feira (23), no segundo dia do julgamento do ex-policial, um portal de notícias teria informado que ele chamou o detento Jailson Oliveira de lixo. "Em nenhum momento eu disse isso", esclareceu.

Ércio Quaresma passou na Sala de Imprensa, onde estão os profissionais que acompanham o caso, e provocou: "vou mandar um exemplar do livro para cada um de vocês".

Essa, porém, não foi a única declaração polêmica do defensor. Ele disse ainda que tem a expectativa de terminar o júri no domingo (28) no horário do programa "Fantástico", ao vivo, com a absolvição do ex-policial civil.

Segundo Ércio, ele quer mostrar os vídeos solicitados no primeiro dia do julgamento onde constam os depoimentos do delegado Júlio Wilke e do primo de Bruno, Jorge Luiz Rosa Sales. "A sessão de cinema vai ser top, vocês vão ver", disse.

O defensor também mostrou frustração por não ter sido aceito um pedido feito à juíza Marixa Fabiane no início da sessão desta quarta. Ele queria ouvir, primeiro, o delegado afastado Edson Moreira.

Ainda durante a visita, o defensor disse que Edson Moreira e Marcos Aparecido dos Santos se conhecem há muitos anos, desde a época em que os dois trabalhavam na Polícia Civil, no Estado de São Paulo, na década de 1990. Segundo Ércio, o delegado era chamado de "Scooby Doo" e o apelido não traz boas lembranças ao atual vereador, mas não quis dizer o porquê.
 
Acompanhe o julgamento de "Bola" ao vivo.

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