Courier elogia garra brasileira em duelo com EUA na Davis

04/02/2013 às 23:28.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:42
 (Sam Greenwood/AFP)

(Sam Greenwood/AFP)

A garra e a superação brasileira no duelo com os Estados Unidos pela Copa Davis não foi exaltada apenas pelos membros da equipe nacional. Jim Courier, capitão dos Estados Unidos, elogiou a forma como o time do Brasil lutou para se manter vivo no confronto fora de casa contra uma das maiores potências da competição.

Depois de perder as duas primeiras partidas do embate em Jacksonville, o Brasil seguiu com chances no duelo com os Estados Unidos graças à vitória de Marcelo Melo e Bruno Soares sobre Mike e Bob Bryan, no sábado. No domingo, Thomaz Bellucci derrotou John Isner e empatou o duelo, deixando a decisão para o último jogo. A classificação dos norte-americanos às quartas de final, em que enfrentam a Sérvia, ocorreu apenas com a vitória de Sam Querrey sobre Thiago Alves por 3 sets a 1, de virada.

“Foi um grande esforço de todo mundo, particularmente dos brasileiros. Eles merecem muito crédito por nos pressionar até o final”, disse Courier. “Eles lutaram muito, mas nossos jogadores conseguiram vencer. Estamos animados, queremos enfrentar a Sérvia. Acho que será um grande teste para nós”, completou.

O confronto com os Estados Unidos marcou o retorno do Brasil ao Grupo Mundial da Copa Davis após nove anos de ausência – a última participação havia sido em 2003 quando Gustavo Kuerten ainda fazia parte da equipe. Agora o País joga sua permanência da elite do tênis contra uma das nações vencedoras dos zonais continentais.

Campeões da Copa Davis 32 vezes, os Estados Unidos não precisavam do quinto jogo para decidir um confronto na competição entre países desde 2000. O país sofreu contra o Zimbábue na primeira rodada e foi obrigado a vencer também a última partida nas quartas de final contra a República Tcheca, em que Pete Sampras garantiu a classificação de seu time.

“Todo mundo fez o seu melhor tentando vencer esse confronto”, disse Alves, que atuou no confronto como 141º colocado do ranking mundial contra Isner, então 16º, e Querrey, então 20º. “Quando vou à quadra, consigo sentir essa energia. Eu estava sentindo isso hoje. No Brasil nós temos corações grandes”.

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