O depoimento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", que foi interrogado por uma hora e meia na madrugada deste sábado (27), foi retomado na nesta manhã. Previsto para começar às 10 horas no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o julgamento iniciou com atraso de 20 minutos. O advogado Fernando Magalhães, que representa o réu, reforçou que orientou seu cliente a responde todas as perguntas inclusive da promotoria. Logo do início da sessão, a juíza Marixa Fabiane Lopes concedeu alguns minutos para que os fotógrafos e cinegrafistas fizesssem imagens do salão do júri. Como já havia sinalizado, a defesa do réu retirou "Bola" no plenário. O julgamento do acusado de matar a modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, entra em seu sexto dia. A juíza Marixa Fabiane Lopes já sinalizou que pretende concluir o julgamento e divulgar a sentença do réu o quanto antes, nem que os trabalhos entrem a madrugada de domingo (28). "Bola" foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Em seu breve depoimento, que foi interrompido às 1h30 porque a sessão teve início às 9h30 de sexta-feira (26), ele se diz inocente dos crimes, garantiu que conheceu o goleiro Bruno da prisão e que falou com Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", por apenas duas vezes, mas que não teve contato direto com ele antes de se detido. Além disso, "Bola" revelou uma rixa antiga com o delegado Edson Moreira, que foi responsável pelo inquérito que resultou em seu indiciamento.