Blocos irreverentes e autênticos fazem a folia em Nova Lima

Letícia Alves - Hoje em Dia
13/02/2015 às 07:08.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:01
 (Felipe Oliveira/Divulgação)

(Felipe Oliveira/Divulgação)

Blocos irreverentes, divertidos e autênticos prometem fazer a festa de um dos carnavais mais tradicionais da Grande BH. Nova Lima contará com 18 blocos de rua nos cinco dias de evento, além de desfiles das escolas de samba Unidos do Rosário e Monte Castelo.

A abertura da festa ficará por conta do bloco da Marylou, famoso na cidade por arrastar um grande público para as ruas. O grupo sai às 22h desta sexta-feira (13) da barraca da Marylou, no Alto do Retiro, e segue para a praça Bernardino de Lima. “Esperamos cerca de 10 mil foliões”, adiantou o presidente do conjunto carnavalesco, Marcelo Dorneles Silva.

Outra apresentação que também deve chamar a atenção de quem visitar a cidade é o bloco do Caixão, que entra em cena neste sabádo (14), às 14h, na rua Adelaide Pedrosa do Vale, ao lado da capela de Nossa Senhora da Aparecida, em Honório Bicalho. Como o próprio nome diz, os participantes desfilam com um caixão e tem até folião caracterizado de defunto. Ao contrário de um funeral, não há tristeza, mas muita descontração.

A programação ainda conta com shows da banda Kero Biss e Papanalíngua.

Resgate da cultura

Outra atração do Carnaval de Nova Lima é o bloco As Grandes Figuras, do grupo de teatro Atrás do Pano. Eles sairão neste sabádo (14), às 14h, do bairro José de Almeida, e no domingo, às 10h.

O conjunto levará para as ruas um exemplo de cidadania e resgate da cultura. Crianças e adolescentes que desfilarão participam de oficinas ao longo do ano. Os jovens fizeram os adereços e instrumentos que serão utilizados. Eles também acompanharam a produção dos bonecos gigantes, que prestam homenagem a personalidades locais.

Neste ano, a primeira moradora do bairro José de Almeida, ganhará uma representação especial. “Estamos homenageando a simplicidade por meio da dona Iracema, uma mulher de 94 anos que criou 18 filhos”, afirmou a coordenadora do grupo, Myriam Nacif. 

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