Messi estreia hoje em sua terceira Copa buscando currículo no torneio

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
15/06/2014 às 08:07.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:00
 (Juan Mabromata)

(Juan Mabromata)

A Argentina precisa dele e ele precisa da Copa do Mundo. Lionel Messi chegou ao Brasil com as costas pesadas. Contudo, o craque pode começar a diminuir a pressão neste domingo (15), às 19 horas, no confronto contra a Bósnia- Herzegovina, no Estádio Maracanã.

Após falhar na África do Sul, há quatro anos, o meia-atacante tem nova chance de somar um título que, se não vier, será fundamental para medir o seu lugar na história do futebol.

Bicampeões mundiais em 1978 e 1986, os argentinos possuem uma sina: necessitam de um líder técnico dentro de campo, com a mítica camisa 10 às costas para levantar a Copa.

Foi assim com Mario Kempes, artilheiro do Mundial de 1978, conquistado em casa. Oito anos depois, Diego Maradona ganhou “sozinho” o bicampeonato no México.

Messi já disputou duas Copas do Mundo e está em uma idade que o atleta atinge a maturidade técnica e física. Com 26 anos – completará 27 dia 24, na véspera da partida contra a Nigéria, em Porto Alegre –, o jogador do Barcelona, da Espanha, está mais velho do que Kempes e Maradona, quando eles foram protagonistas das conquistas argentinas.

O objetivo de quem foi o melhor jogador do mundo por quatro anos seguidos, de 2009 a 2012, é transportar seu sucesso no clube para a seleção. Em termos de conquistas fora da albiceleste, Messi deixa Kempes e Maradona comendo poeira.
 
São três títulos da Liga dos Campeões, dois Mundiais de Clubes da Fifa e seis Campeonatos Espanhóis, só para citar as principais conquistas. Algo que só Di Stéfano (que nunca entrou em campo num Mundial) consegue superar na Argentina.
 
Apenas um gol

Para quem já marcou 91 gols em apenas um ano, ter apenas um tento em Copas (2006) é uma marca que incomoda. Assim sendo, o obstáculo primordial de Messi é ser capaz de conduzir a Argentina adiante não só armando o time, mas sendo responsável também pela finalização de jogadas.

Para se ter uma ideia da importância de ser o símbolo da equipe e transformar isso em bolas na rede, Kempes marcou seis gols em 1978, e Maradona cinco, em 1986.
 

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