Pandora se prepara para abrir sétima loja em Minas

Tatiana Moraes
tmoraes@hojeemdia.com.br
31/10/2016 às 08:16.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:27
 (Divulgação)

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Quem ainda não conhece a Pandora provavelmente vai conhecer. A joalheria dinamarquesa, que ficou famosa no mundo todo pelas pulseiras personalizadas, chegou a Minas há três anos e já tem planos de expansão. Até o primeiro semestre do ano que vem, uma loja será inaugurada em Juiz de Fora, na Zona da Mata. 

A marca, que em Minas opera em formato de franquia, mediante investimento médio de R$ 1,2 milhão por loja – segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF) –, virou febre entre brasileiras de todas as idades.

No Brasil, a Pandora possui 83 lojas, entre franquias e pontos próprios. Até o fim do ano, serão 90. Segundo a CEO da empresa, Rachel Maia, Minas é um dos principais mercados da companhia. Ela revela que uma das lojas do Estado está entre as dez que mais vendem no país, mas não informa qual.
A proposta da empresa é simples e inovadora. Os clientes compram os braceletes e podem incrementá-los com pingentes (cada “charm” custa a partir de R$ 75) de acordo com o gosto pessoal. Desta forma, as pulseiras se transformam em joias exclusivas, colecionáveis e capazes de agradar aos mais variados gostos. Há, ainda, anéis, colares e brincos. Todos em prata. 

A ideia em solo tupiniquim deu certo, mas o desafio foi grande, afirma a CEO da companhia. “Você é única para a Pandora, mas a Pandora consegue abranger um coletivo. Atingimos o público de 15 a 90 anos de forma exclusiva. Atendemos principalmente às classes A e B”, diz Rachel.

Prata de Lei

O principal desafio a ser desembaraçado foi a associação que os brasileiros fazem entre “joia” e “ouro”. 

“A Pandora desbravou a aceitação pelas joias em prata. Antes da Pandora, as brasileiras não viam prata como joia. E prata também é joia. Principalmente as de altíssima qualidade, cravejadas”, pondera. 

Resolvida a questão da prata, a Pandora deslanchou no Estado. Hoje, são seis lojas. Cinco em Belo Horizonte (no BH Shopping, Diamond Mall, Boulevard Shopping, Pátio Savassi e Shopping Del Rey) e uma em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

“A Pandora tem o oitavo melhor atendimento do Brasil. E o mineiro é detalhista”, diz a executiva, filha de mineiros. 

Rachel, que tem passagem pela joalheria de luxo Tiffany, está na empresa há oito anos. Quando ela assumiu o posto, após passar uma temporada nos Estados Unidos, a marca tinha duas unidades no Brasil. E o plano de expansão era ambicioso. 

“Quando entrei, tínhamos uma loja na Oscar Freire (point de marcas luxuosas em São Paulo) e outra no Shopping Morumbi (também na capital paulista). A meta era abrir oito lojas por ano no país. Fiz o dever de casa certinho”, afirma.

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