Rádio 102,9 realiza "esquenta" do debate entre os candidatos ao governo de Minas

Fernando Dutra - Hoje em Dia
26/09/2014 às 22:16.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:22
 (Samuel Costa/Hoje em Dia)

(Samuel Costa/Hoje em Dia)

A rádio 102,9 FM promoveu um "esquenta" para o debate da TV Record, que tem apoio das rádios 98 e do jornal Hoje em Dia, e que ocorre na noite desta sexta-feira (26) na sede da emissora, no bairro Floresta, em BH.
 
No pré-debate, o editor de política do Hoje em Dia aponta que o candidato Fernando Pimentel (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, tentará se consolidar na posição nesta reta final de campanha. Pimenta da Veiga (PSDB), por outro lado, deve acelerar suas ações de campanha na tentativa de alcançar o segundo turno. Carlos Moreira lembrou que o índice de indecisos, próximo dos 20%, ainda é alto e permite ao tucano manter as esperanças de adiar a definição.
 
Ainda de acordo com Moreira, diante das expectativas iniciais para a disputa ao governo de Minas Gerais, o desempenho de Pimentel é surpreendente. Ele atribui o desempenho do petista, também, pelo candidato ter evitado ataques diretos aos ex-governadores Aécio Neves (PSDB) e Antonio Anastasia (PSDB), que estão à frente do executivo estadual há 12 anos. "Ele não personalizou a crítica e conseguiu ocupar o espaço", disse.
 
Por outro lado, aponta Moreira, a candidatura de Pimenta da Veiga demorou para "colar" sua imagem aos partidários que comandaram o estado na última década. "Não houve assimilação do eleitor da proximidade de Pimenta com o grupo ligado à Aécio", afirmou.
 
Na reta final da campanha Carlos Moreira acredita que os candidatos devem eleger áreas prioritárias no estado - regiões com altos índices de eleitores indecisos - e tentar algumas cartadas finais nessas regiões.

Para Orion Teixeira, colunista político do Hoje em Dia, a diferença entre os candidatos não é tão grande, segundo pesquisas eleitorais, e a campanha está indefinida quanto à realização do segundo turno. Para o colunista, Pimentel desenvolve um ponto fraco, uma vulnerabilidade, ao não comparecer aos debates. "É um risco para ele se ausentar", disse.
 
Ainda segundo Orion o modelo de debates televisivos necessitam de aperfeiçoamento, de forma que as propostas, ideias e trajetórias de cada candidato apareça, mas ele acredita que os debates "são fundamentais" para que o eleitor defina seu voto.

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