Trio flagrado com 3 toneladas de maconha em Minas é condenado

Hoje em Dia*
25/08/2015 às 16:07.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:29

Três homens apontados como integrantes à quadrilha Primeiro Comando da Capital (PCC) foram condenados pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), de Belo Horizonte, pelo crime de tráfico de drogas. Eles foram flagrados em dezembro de 2012, em uma estrada no sudoeste de Minas com mais de três toneladas de maconha.   O líder da quadrilha foi condenado a 22 anos, 5 meses e 15 dias de reclusão; sua companheira, que gerenciava o dinheiro e estabelecia contato com fornecedores de drogas, a 13 anos de reclusão e o terceiro integrante, responsável pelo transporte e escolta do material, a 14 anos de reclusão, todos em regime inicial fechado.   A quadrilha foi flagrada na manhã do dia 21 de dezembro de 2012, na rodovia MG-184, altura da cidade de Carmo do Rio Claro. A polícia civil investigava o líder e seus comparsas e, ao monitorá-los, teve a informação de que eles haviam adquirido, estavam transportando e distribuiriam grande quantidade de drogas.   No dia anterior à apreensão, os policiais permaneceram à espreita, ao identificar o casal hospedados em um motel. Por volta de 7h do dia 21, o casal deixou o local rumo à cidade de Alfenas, em um veículo Golf, e, no caminho, ao avistar um caminhão estacionado do lado contrário da pista, fez o retorno e manteve um breve contato com o motorista, que então iniciou trajetória no sentido da cidade de Carmo do Rio Claro, escoltado pelo Golf e por um veículo Gol, dirigido pelo terceiro integrante da quadrilha.   O caminhão foi então interceptado em cerco policial montado na rodovia, quando então foram apreendidas mais de três toneladas de maconha, que estavam escondidas sob uma carga de aproximadamente 520 engradados. O trio fugiu nos veículos que escoltavam o caminhão, mas foram localizados logo depois, disfarçados de trabalhadores rurais em propriedade pertencente a parentes do líder do grupo, que conseguiu fugir. Quatro meses depois, o suspeito foi preso em São Paulo por uso de documento falso.   O desembargador Marcílio Eustáquio Santos, relator do recurso impetrado pelo primeiro acusado, salientou que o réu, “como mentor intelectual do grupo, ligado diretamente ao Primeiro Comando da Capital, faz jus a agravante que busca recrudescer mais a pena daquele que organiza mentalmente a ação dos demais corréus”.   (* Com TJMG)

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por